Vaivém das Commodities

A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP.

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Agricultura digital reduz custo e eleva preço para pequenos, diz Nobel de Economia

Economista é fundador de ONG que desenvolve sistemas de informações a pequenos agricultores a custos reduzidos

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A adoção da agricultura digital pode ser uma ferramenta importante em um período de crise como o atual. Ela evita o contato físico. A grande importância, porém, é a preparação das bases para uma agricultura melhor no futuro.

A afirmação é do Nobel de Economia, Michael Kremer, feita em videoconferência nesta terça-feira (18), ao receber o título de embaixador da Boa Vontade do IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura).

O economista é um dos fundadores do PAD (Agricultura de Precisão para o Desenvolvimento), uma ONG que se destaca por desenvolver sistemas de informações a pequenos agricultores a custos reduzidos.

O PAD terá a primeira parceira na América Latina ao desenvolver um programa conjunto com IICA e Ministério da Agricultura no Nordeste brasileiro.

A chegada de celulares mais inteligentes permite uma troca de informações entre o pequeno produtor e organizações voltadas para eles. As orientações técnicas ficam mais acessíveis e chegam mais rapidamente ao campo, segundo o economista.

Por ser em tempo real, elas estão à disposição do produtor durante todo o processo produtivo. Além disso, os agricultores podem também pedir auxílio, mandando mensagens, fotos e vídeos apontando eventuais problemas no campo.

A agricultura digital auxilia também na compra e comercialização dos produtos. As experiências que já vêm sendo feitas em países da Ásia e da África mostram que os pequenos agricultores conseguem comprar os insumos a preços menores e vender sua produção a valores maiores.

Estudos feitos em países que já adotam os métodos do PAD apontam uma evolução de 4% no rendimento. Parece pouco, mas vale lembrar que os custos de implementação são muito baixos, diz o economista.

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