A JBS está lançando um fundo pela Amazônia que, espera, atinja R$ 1 bilhão até 2030. Esse fundo faz parte de um programa de sustentabilidade de longo prazo da Amazônia.
“As mudanças climáticas viraram um desafio global, e não podemos esperar mais”, disse Gilberto Tomazoni, presidente-executivo global da empresa, nesta quarta-feira (23), em um lançamento de um programa de sustentabilidade.
Os pilares estratégicos do programa são a sustentabilidade da cadeia de valor, conservação e restauração da floresta, desenvolvimento socioeconômico das comunidades da região e desenvolvimento tecnológico e científico.
Serão ações conjuntas entre empresa, pecuaristas e outras entidades que resultarão em uma obrigatoriedade de todos os fornecedores da JBS participarem de uma plataforma que exigirá, até 2025, um monitoramento de origem de todo o gado transacionado.
Esse monitoramento, que está inserido no programa “Juntos pela Amazônia”, exigirá do fornecedor desmatamento zero, que a propriedade não esteja em áreas protegidas e que o local não tenha trabalho análogo a escravos.
A empresa espera ter o controle total da origem dos animais por meio das GTAs (Guia de Trânsito de Animal). O produtor precisa liberar o acesso.
A função do fundo será prestar assessoria agropecuária aos produtores, ações educativas para prevenir desmatamento, dar apoio tecnológico e montar parcerias com outras entidades que já tenham programas em andamento na região.
Os recursos do fundo virão inicialmente da JBS. A empresa fará um aporte mínimo de R$ 250 milhões nos cinco primeiros anos.
Para garantir as atividades do fundo, a empresa se compromete também a colocar recursos na mesma proporção que outros doadores, até um limite de R$ 500 milhões.
Com isso, ela espera que, até 2030, o fundo atinja R$ 1 bilhão em doações.
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