O cenário para os produtores brasileiros de grãos deve continuar muito bom também neste ano, levando-se em consideração os dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Os americanos vão plantar, nesta safra 2021/22, menos soja e menos milho do que se imaginava em fevereiro. Mesmo com essa redução em relação ao que se previa naquele mês, no entanto, a área destinada a esses produtos será superior à da safra 2020/21.
A produção sobe, em relação à da safra 2020/21, mas os estoques recuam perigosamente. Esse cenário é sinal de manutenção de preços elevados no mercado.
Os números da área plantada divulgados pelo Usda, porém, vieram na contramão das expectativas, segundo Daniele Siqueira, da AgRural. Em fevereiro, o Usda havia anunciado uma área de 36,4 milhões de hectares de soja. Agora, prevê 35,45 milhões.
Apesar dessa queda, em relação aos números de fevereiro, os produtores dos EUA vão dedicar 1,8 milhão a mais de hectares para a soja nesta safra, 5,4% mais do que na anterior.
Siqueira acredita, no entanto, que os números do Usda ainda serão revisados, uma vez que os preços das commodities estão em patamares elevados e convidativos.
A concorrência dos americanos com os brasileiros será maior nesta safra, mas ainda menos intensa do que se os produtores tivessem mantido a intenção de plantio com base nas estimativas preliminares de fevereiro.
Para o milho, a área, antes prevista em 36,4 milhões de hectares, deverá ser de 35,4 milhões. Essa nova expectativa apresenta dados bem inferiores aos 37,7 milhões de hectares previstos pelo mercado.
O espaço dedicado ao trigo também cresce, subindo para 18,8 milhões de hectares, 5,4% mais do que na safra anterior. Já o de algodão fica estável, com área de 4,9 milhões.
Mantidos os números atuais da área estimados pelo Usda, e com base em uma linha de tendência de produtividade por hectare, dados da AgRural indicam que os americanos deverão produzir 119,9 milhões de toneladas de soja, acima dos 113 milhões da safra 2020/21.
Em um cenário de consumo total, incluindo as exportações, de 123,4 milhões de toneladas, conforme dados do Usda de fevereiro, os estoques finais dos americanos, em agosto de 2022, seriam reduzidos a apenas 700 mil toneladas, o menor da história do país.
Para agosto deste ano, as estimativas de estoques são de 3,3 milhões de toneladas, o segundo menor volume da história.
Só atrapalham "A ilegalidade da minoria massacra a grande honestidade da maioria que produz e que trabalha seriamente neste país".
Só atrapalham 2 Assim Marcello Brito, presidente da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), encerrou um dos blocos do Congresso Brasileiro do Direito do Agronegócio, promovido pelo IBDA (Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio).
Parceira A Cooperativa Cativa, de Londrina (PR), firmou um contrato de longo prazo de fornecimento exclusivo de leite para a Lactalis do Brasil.
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