Da entrada à sobremesa, conheça os melhores pratos do Festival Fartura

Evento espera cerca de 4.000 pessoas neste fim de semana

Coxinha de Carne de Sol com Requeijão de Raspa do Restaurante Caê, servida no Festival Fartura
Coxinha de Carne de Sol com Requeijão de Raspa do Restaurante Caê, servida no Festival Fartura - Alexandre Rezende/Folhapress
São Paulo

As cerca de 4.000 pessoas esperadas pela organização do Fartura neste sábado (4) encontraram uma vasta gama de opções para matar a fome no festival, que ocorre no Jockey Club. Praças de alimentação sempre lotadas e equipes de limpeza trabalhando a todo vapor enquanto petiscos, lanches, pratos principais e sobremesas são disputados pelo público.

Resultado: filas de todos os tamanhos. Baseado no volume de pessoas à espera para pedir e receber seus pratos, a reportagem elegeu o menu campeão do evento.

Começando pela entrada, zero surpresas. A maior fila de toda a festa é para comer a coxinha de carne de sol e requeijão de raspa de Caetano Sobrinho, comandante do restaurante Caê, em Belo Horizonte.

O chef explica a popularidade. “Coxinha agrada sempre, não tem mistério”, afirma. Ele também conta que a qualidade dos ingredientes, vindos diretamente do norte de Minas Gerais, é um grande diferencial para agradar o exigente público. Na fila, pessoas que buscavam uma opção mais tradicional na festa ou que ouviram falar bem do preparo de Caetano.

Para o prato principal, subimos um pouco no mapa do Brasil. Vindo da Bahia, o chef Fabrício Lemos, do restaurante Origem, surpreendeu o público com seu aratu (crustáceo da família do caranguejo) com farofa de dendê e arroz de coco. Dá para sentir de longe o perfume do prato.

O chef explica que o grande diferencial do preparo é a origem de seus produtos, que vieram diretamente de uma cooperativa em Valença (litoral baiano). “O festival fala do produto na sua origem, então a grande pegada é respeito ao ingrediente”, diz.

A sobremesa é do Norte, mais precisamente de Manaus. No brownie amazônico de Talita Avelino, geleia e creme de cupuaçu, além de castanhas do Pará caramelizadas, dão uma cara nova ao tradicional bolo.

Tarefa difícil foi conversar com a chef. Além de atender os clientes, ela ligava para a mãe e pedia um reforço na barraca. “Tive que ligar e pedir mais brownies, porque já está acabando”, conta. A receita, desenvolvida especialmente para o festival, leva “cupuaçu de verdade” e é servida quente (quando a fila deixa).

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.