Comemorado no dia 13 de setembro, o Dia da Cachaça vem ganhando expressão ao celebrar um produto nacional que nasceu há mais de 500 anos. Ao longo do tempo, a bebida acumulou cerca de 3.000 apelidos —como branquinha, água que passarinho não bebe e ximbira.
Também ganhou possibilidades pelo país, que variam conforme tipo de cana, processo de produção, armazenamento e teor alcoólico.
“Os aromas criados na fermentação aparecem na cachaça branca. Já a que passa por madeira ganha cor e aromas em muitas quantidades possíveis”, diz o especialista Felipe Januzzi, idealizador do Mapa da Cachaça e produtor do gim Virga, que leva o ingrediente.
Ele explica que a madeira pode representar até 80% do perfil sensorial da bebida e que não só o tipo utilizado, mas a forma de trabalhá-la se traduz em uma expressão da cultura local. Nesse processo, também contam fatores como o tamanho do barril, o teor alcoólico da cachaça e o tempo de descanso.
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