Azeites brasileiros levam oito medalhas de ouro em competição em Nova York

Foram, ao todo, 22 distinções; evento reúne produtores de 26 países

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São Paulo

​O Brasil levou, na noite desta sexta (10), 22 distinções em uma competição internacional de azeite de oliva em Nova York, EUA, que avaliou produtos de 26 países.


Foram oito medalhas de ouro, duas de prata e um Best in Class, prêmio dado a apenas um representante por categoria que atinge a faixa mais alta de pontuação —diferente das medalhas, que podem ser distribuídas a mais de um colocado. O país também recebeu 11 medalhas de bronze. 

Entre as marcas, estão os gaúchos Prosperato (medalha de ouro com o monovarietal da azeitona koroneiki; Best in Class com o blend premium), Verde Louro (medalhas de ouro com os monovarietais das azeitonas arbequina, arbosana e koroneiki), Costa Doce (dois blends com medalha de ouro e prata e um monovarietal koroneiki medalha de ouro) e Olivas do Sul (blend vencedor da medalha de prata). 

Há também dois representantes de Minas Gerais na New York Olive Oil Competition: o Irarema (medalha de ouro) e o Casa Mantiva (com um blend medalha de ouro).

Apenas 18 países receberam a distinção Best in Class —França, EUA, Argentina e Grécia, por exemplo, não estavam entre eles.

O Brasil tem menos participantes do que países com uma trajetória mais longa de produção, mas teve um bom desempenho: foram premiadas 11 marcas de 14 competidores. A Espanha, um dos maiores produtores mundiais, teve 154 participantes e levou 113 premiações.  

A produção brasileira (concentrada no Sul do país e na serra da Mantiqueira, entre São Paulo e Minas Gerais) é pequena, mas ganha fôlego a cada ano.    

"As regiões produtoras de azeite estão mudando no mundo. Algumas áreas tradicionais estão tendo dificuldades com a mudança climática. Já outras partes do Mundo Novo, como Brasil e Argentina, vêm recebendo reconhecimento internacional", afirma Curtis Cord, presidente da New York International Olive Oil Competition.

O evento avaliou azeites em 24 categorias, usando um sistema de pontos para identificar características sensoriais e gustativas.

Jurados de 13 países —incluindo o brasileiro Sandro Marques— fizeram a avaliação do azeite.

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