Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/08/2011 - 07h04

Chef instala máquina de fazer acarajés em seu restaurante

Publicidade

PRISCILA PASTRE-ROSSI
DE SÃO PAULO

Há pouco mais de um mês, o chef baiano Rafael Sessenta trouxe para São Paulo uma máquina de fazer acarajés.

E a instalou embaixo do seu restaurante, o Sotero, recém-aberto no bairro de Santa Cecília, na zona central.

Fora da vista dos clientes, quem vai comer ali nem imagina que exista uma fábrica sob os seus pés.

Alexandre Rezende/Folhapress
Chef Rafael Sessenta prepara a massa do bolinho em sua "fábrica de acarajés"; aprenda a fazer a iguaria baiana
Chef Rafael Sessenta prepara a massa do bolinho em sua "fábrica de acarajés"; aprenda a fazer a iguaria baiana

Ela é capaz de produzir, por dia, 5.000 bolinhos de acarajé (cuja massa é feita com olho de pombo --um tipo de feijão-- frita em azeite de dendê e recheada com vatapá e camarõezinhos secos) e 5.000 abarás (a mesma massa, mas cozida no vapor e envolta na palha da bananeira).

"Servimos uns 300 miniacarajés [a porção vem com seis unidades, cada uma do tamanho de uma empadinha, e custa R$ 10] e 50 acarajés grandes [que custam R$ 7, cada um] por dia. Ou seja: bem abaixo do que a máquina pode produzir", diz Sessenta, que tem planos de aumentar a produção vendendo kits de acarajé que os clientes possam levar para casa e esquentar em forno ou micro-ondas.

Ele conta que a máquina foi inventada em Salvador, há cerca de três anos, por um senhor de 80 anos, cansado de passar as noites ajudando a mulher a preparar a massa para vender no dia seguinte.

"A invenção do seu Manoel aumentou a produção das baianas de tabuleiro de dezenas para milhares por dia, respeitando todas as etapas artesanais, como a lavagem e a retirada do olho do feijão."

Para avaliar se um acarajé é bom, ensina: o ideal é a massa ficar leve e aerada.

ONDE COMER ACARAJÉ

SOTERO *

ROTA DO ACARAJÉ

SOTEROPOLITANO

DONA BÁ
A dona não divulga. É preciso ligar para reservar um lugar pelo tel. 0/xx/11/3115-0513

BAIANAS DE TABULEIRO *
Em Salvador, os turistas encontram os tabuleiros de Cira, Dinha e Regina no bairro do Rio Vermelho

* com massa feita na máquina

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página