'Homem mola' surpreende no desfile da Tijuca

O maior impacto do carnavalesco Paulo Barros no desfile da Tijuca ficou por conta da comissão de frente, que trouxe um "homem mola" colorido e que representava a sanfona do rei do baião, referência a Luiz Gonzaga --enredo da escola neste ano.

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A surpresa e o ineditismo da coreografia, ladeada por sanfonas douradas que também dançavam, foi um dos destaques da noite.

A visão de Paulo Barros sobre Luiz Gonzaga misturou Elvis Presley, Michael Jackson, Pelé, Roberto Carlos e outros reis convocados para a homenagem, com muito barro, referências nordestinas.

O desfile também contou com as "novidades" esperadas do carnavalesco, que reeditou este ano o carro com pessoas coloridas da mesma cor fazendo coreografias --como o que o consagrou anos atrás. O azul do desfile de 2004, que simbolizava o DNA, ficou cor de barro este ano, mas não levantou a plateia como da primeira vez.

Sob os gritos de campeã desde o começo do desfile, a Tijuca passou sem falhas muito perceptíveis e agradou o público que cantou com a escola do começo ao fim da avenida o samba que falava sobre o dia que a realeza do mundo todo desembarcou na Sapucaí para coroar Luiz Gonzaga.