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Observatório corrige número e diz que tremor em MG teve magnitude 4,5
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PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
O Observatório sismológico da UnB (Universidade de Brasília) corrigiu o dado divulgado sobre a magnitude do primeiro abalo sísmico ocorrido em Montes Claros (MG), no sábado. Em vez dos 4,2 anunciados, a UnB revisou o valor para 4,5 na escala Richter.
Minas pede ajuda ao Japão para estudar tremores
A revisão foi feita com a colaboração do IAG-USP (Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo), que, conforme publicado pela UnB, cedeu os dados de 6 estações do projeto BRASIS (Petrobras/FUSP/USP).
Segundo a UnB, também colaborou nesse registro a UFRN (Universidade do Rio Grande do Norte), que cedeu os dados da estação do projeto RSISNE (Petrobras/FUNPEC/UFRN).
A magnitude dos outros quatro tremores que se seguiram a esse foi confirmada: 3; 2,9; 2,7 e 2,6.
Os geólogos da UnB consideram comum ocorrer abalos de menor intensidade na sequência do primeiro tremor, de maior intensidade.
A terra vem tremendo em Montes Claros desde 2008. Segundo a UnB, a região apresenta falha geológica. O de sábado foi o de maior magnitude.
Em dezembro de 2007, em Itacarambi, a 228 km a nordeste de Montes Claros, a terra tremeu e atingiu a maioria das 76 casas do distrito de Caraíbas, que foi totalmente interditado. Uma criança morreu. O abalo foi de 4,9 na escala Richter.
A fragilidade das construções foi o principal problema identificado pela Defesa Civil em Caraíbas, situação que se repetiu agora em Montes Claros. Muitas casas que continuam de pé podem não resistir a um novo tremor como o de sábado.
A Defesa Civil de Montes Claros condenou e interditou oito casas em área populosa da periferia da cidade após o tremor. Ninguém se feriu.
ESTUDOS
Nesta quinta-feira (24), três geólogos da UnB vão a Montes Claros para ajudar na instalação de um sismógrafo na cidade, avaliar a situação e orientar a Defesa Civil.
O governo de Minas também pediu ajuda ao Icharm (Instituto de Desastres Naturais do Japão) para que envie técnicos a Minas para avaliar os tremores.
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