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Ubiratan Castro de Araújo (1948-2013) - Bira Gordo, professor e historiador
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ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO
Mesmo a mais séria das reuniões ficava prazerosa com Ubiratan Castro de Araújo e seu bom humor, como lembram seus colegas de Fundação Pedro Calmon, que ele dirigia em Salvador desde 2007.
Soteropolitano, Bira Gordo (fazia questão de ser chamado assim) formou-se em direito e em história. Na juventude, foi militante comunista e integrou o grupo de esquerda MR-8. Também atuou como advogado na ditadura, defendendo presos políticos.
Acabou tendo de se exilar na França, onde aproveitou para fazer mestrado e doutorado em história. Seus principais temas de estudo: a Bahia, o negro e a escravidão.
De volta ao Brasil, foi professor da Universidade Federal da Bahia e lá dirigiu o Centro de Estudos Afro-Orientais.
Licenciou-se do cargo de professor para ocupar, de 2003 a 2006, no período em que Gilberto Gil esteve à frente do Ministério da Cultura, a presidência da Fundação Cultural Palmares, vinculada ao MinC.
Dono da cadeira de nº 33 da Academia de Letras da Bahia, escreveu livros de história e, recentemente, um de contos, "Histórias de Negro".
Era também irmão professo da Venerada Ordem do Rosário de Nossa Senhora dos Homens Pretos a Portas do Carmo, uma irmandade criada pelos negros que fica na Igreja do Rosário dos Pretos, no largo do Pelourinho.
Militante do PT, mesmo com a saúde debilitada por uma insuficiência renal fez questão de atuar nas últimas campanhas e escreveu para jornais.
Era casado com Maria da Glória, professora. Morreu na quinta (3), aos 64 anos, em decorrência de uma infecção. Teve dois filhos e dois netos.
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