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Ministério Público quer que Shell pague R$ 900 mi após contaminação
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DO VALOR
Ainda não houve acordo entre as empresas Shell, Basf e os ex-trabalhadores que foram contaminadas por substâncias cancerígenas, entre 1974 e 2002, numa fábrica de pesticidas, em Paulínia, no interior de São Paulo. Hoje, o Ministério Público do Trabalho propôs o pagamento de 90% do valor estipulado em decisões na 1ª e na 2ª instância da Justiça Trabalhista, que foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.
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No último dia 14, as empresas propuseram pagar os custos de tratamento de saúde das pessoas que foram contaminadas, além de indenização por grupo familiar, que, na média, ficaria em R$ 120 mil. Elas querem criar um fundo com gestão independente para liberar os valores aos trabalhadores e aos seus dependentes.
Ao todo, as companhias iriam pagar R$ 52 milhões às famílias. Essa proposta foi considerada insuficiente por representantes das vítimas na reunião de hoje no Ministério Público, em Brasília.
O TST (Tribunal Superior do Trabalho) vai fazer mais duas audiências de conciliação entre as partes nos dias 28 de fevereiro e 4 de março.
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