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Presos colocam fogo em colchões em protesto no 'Carandiru gaúcho'
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FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE
Um protesto de presos em uma galeria do Presídio Central de Porto Alegre gerou um tumulto na tarde de sexta-feira (1º) que provocou a transferência de presos.
'Carandiru gaúcho' tem população maior que 40% das cidades do RS
Cerca de 20 detentos se revoltaram com a transferência que seria feita de um deles para uma outra cadeia do Estado e atearam fogo em colchões. Homens da Brigada Militar (a PM gaúcha) que trabalham na segurança da prisão precisaram intervir e houve um princípio de confronto.
O juiz da Vara de Execuções Penais Sidinei Brzuska, que foi ao local, disse que o incidente ocorreu em uma galeria onde vivem presos que trabalham e não se espalhou para outras alas da cadeia. O juiz não soube informar se houve feridos.
Espécie de "Carandiru gaúcho", o Presídio Central é um dos maiores do país, com 4.000 presos, e possui um histórico de superlotação e precariedade.
Na edição de hoje, a Folha relata problemas, como o sistema de esgoto da cadeia, que fizeram o governo brasileiro ser cobrado em uma corte da OEA (Organização dos Estados Americanos) sobre o caso.
De acordo com Brzuska, os cerca de 20 presos acabaram transferidos para uma outra penitenciária na região de Porto Alegre. A reportagem procurou a direção do presídio para comentar o assunto, mas ninguém foi localizado na manhã deste sábado.
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