Publicidade
Publicidade
Com lixo acumulado nas ruas, São Vicente (SP) decreta calamidade pública
Publicidade
CAROLINA ANDRADE
DE SÃO PAULO
Uma das principais cidades do litoral sul de São Paulo, São Vicente decretou ontem estado de calamidade pública por falta de coleta de lixo. O material se acumula nas ruas e calçadas da cidade, que tem 332 mil habitantes.
O problema se agravou após a prefeitura rescindir, no último dia 8, o contrato com a Termaq Ltda., empresa responsável pela coleta de lixo no município, alegando "ineficiência dos serviços".
Segundo a prefeitura, a empresa já havia sido notificada e multada diversas vezes pelo mesmo motivo.
Equipes da Secretaria de Urbanização e Desenvolvimento e da Codesavi (Companhia de Desenvolvimento de São Vicente) estão suprindo parcialmente o serviço de coleta, em caráter emergencial.
A prefeitura recomenda que os moradores só coloquem lixo para fora de casa quando souberem que há uma equipe trabalhando em seu bairro.
No bairro Jardim Rio Branco, onde vive o porteiro Rubens Nascimento, 32, há ruas que estão sem coleta de lixo há três semanas. Ele diz que o problema é menor no centro, onde trabalha.
"No centro tem menos lixo porque é mais visível, é onde tem turista", diz.
Moacyr Lopes Junior/Folhapress | ||
Pedestres desviam de lixo acumulado, devido a greve de coletores, nas calçadas de São Vicente, litoral sul de SP |
Ontem, o prefeito Luis Cláudio Bili (PP) decretou estado de calamidade pública na cidade, o que permite à prefeitura contratar, sem licitação, uma nova empresa para realizar a coleta de lixo.
outro lado
A Termaq, que prestava serviços para a Prefeitura de São Vicente desde 2010, informou que analisa a possibilidade de entrar com recurso administrativo contra a rescisão do contrato.
Na última quinta-feira (7), os funcionários que trabalhavam na limpeza pública chegaram a fazer uma paralisação por causa do atraso no repasse dos salários. Outras manifestações já tinham ocorrido no ano passado.
A Termaq atribui o atraso à falta de repasse de verbas pela prefeitura. Questionada sobre o caso, a prefeitura admitiu que tem dívidas com a Termaq e com outras empresas de coleta de lixo, mas afirma que o problema vem de gestões anteriores. A prefeitura não soube informar quanto deve à Termaq.
A prefeitura diz ainda que a atual gestão efetuou o pagamento dos repasses de novembro e dezembro, que estavam atrasados. Os pagamentos deste ano estão em dia, segundo a prefeitura.
+ Canais
- Acompanhe a editoria de Cotidiano no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Cotidiano
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice