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13/03/2013 - 11h47

Com lixo acumulado nas ruas, São Vicente (SP) decreta calamidade pública

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CAROLINA ANDRADE
DE SÃO PAULO

Uma das principais cidades do litoral sul de São Paulo, São Vicente decretou ontem estado de calamidade pública por falta de coleta de lixo. O material se acumula nas ruas e calçadas da cidade, que tem 332 mil habitantes.

O problema se agravou após a prefeitura rescindir, no último dia 8, o contrato com a Termaq Ltda., empresa responsável pela coleta de lixo no município, alegando "ineficiência dos serviços".

Segundo a prefeitura, a empresa já havia sido notificada e multada diversas vezes pelo mesmo motivo.
Equipes da Secretaria de Urbanização e Desenvolvimento e da Codesavi (Companhia de Desenvolvimento de São Vicente) estão suprindo parcialmente o serviço de coleta, em caráter emergencial.

A prefeitura recomenda que os moradores só coloquem lixo para fora de casa quando souberem que há uma equipe trabalhando em seu bairro.

No bairro Jardim Rio Branco, onde vive o porteiro Rubens Nascimento, 32, há ruas que estão sem coleta de lixo há três semanas. Ele diz que o problema é menor no centro, onde trabalha.

"No centro tem menos lixo porque é mais visível, é onde tem turista", diz.

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Pedestres desviam de lixo acumulado, devido a greve de coletores, nas calçadas de São Vicente, litoral sul de SP
Pedestres desviam de lixo acumulado, devido a greve de coletores, nas calçadas de São Vicente, litoral sul de SP

Ontem, o prefeito Luis Cláudio Bili (PP) decretou estado de calamidade pública na cidade, o que permite à prefeitura contratar, sem licitação, uma nova empresa para realizar a coleta de lixo.
outro lado

A Termaq, que prestava serviços para a Prefeitura de São Vicente desde 2010, informou que analisa a possibilidade de entrar com recurso administrativo contra a rescisão do contrato.

Na última quinta-feira (7), os funcionários que trabalhavam na limpeza pública chegaram a fazer uma paralisação por causa do atraso no repasse dos salários. Outras manifestações já tinham ocorrido no ano passado.

A Termaq atribui o atraso à falta de repasse de verbas pela prefeitura. Questionada sobre o caso, a prefeitura admitiu que tem dívidas com a Termaq e com outras empresas de coleta de lixo, mas afirma que o problema vem de gestões anteriores. A prefeitura não soube informar quanto deve à Termaq.

A prefeitura diz ainda que a atual gestão efetuou o pagamento dos repasses de novembro e dezembro, que estavam atrasados. Os pagamentos deste ano estão em dia, segundo a prefeitura.

 

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