Começa a demolição em área reintegrada de São José dos Campos
Máquinas começaram a pôr abaixo nesta terça-feira as casas e barracos da invasão Pinheirinho, em São José dos Campos (97 km de São Paulo). A área foi alvo de uma enorme operação da Polícia Militar, que no domingo (22) cumpriu um mandado de reintegração de posse e retirou os 6.000 moradores que viviam no terreno.
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A demolição foi iniciada enquanto moradores ainda retiram seus pertences de casas. Os alvos preferenciais das máquinas são construções vazias onde funcionavam negócios, como funilarias e ferros-velhos instalados no terreno reintegrado.
Os tratores e escavadeiras usados foram contratados pela massa falida da Selecta, empresa proprietária do terreno.
Eduardo Anizelli/Folhapress | ||
Máquinas trabalham na demolição dos barracos do Pinheirinho após reintegração de posse no interior de SP |
A PM ainda não divulgou números de quantas casas foram totalmente esvaziadas, mas afirma que o trabalho tem "avançado rapidamente". Ainda segundo a corporação, a previsão é de que hoje à noite chegue ao fim o trabalho de retirada de móveis e objetos das construções pelos moradores.
Mesmo com a prefeitura fornecendo caminhões para as mudanças, muitos moradores escolheram organizar o transporte de seus pertences, o que, segundo a PM, tem acelerado o processo de retirada. Na manhã de hoje, é intenso o movimento de retirada de móveis do local.
A maior parte dos homens da PM que fazia a segurança do local já foi desmobilizada.
Eduardo Anizelli/Folhapress | ||
Moradores retiram móveis dos barrados no Pinheirinho após reintegração; casas já estão sendo demolidas |
CLIMA CALMO
Hoje, o número de PMs na região não chega a um quarto disso dos 2.040 homens foram deslocados para o local no último domingo para cumprir a ordem de reintegração de posse. O clima na região é classificado como "calmo" pelo comando.
Nos últimos dias, dezenas atos de vandalismo foram registrados em áreas próximas da invasão, como saque de lojas e queima de veículos.
Segundo a PM, na madrugada, a corporação não foi acionada nenhuma vez para atender ocorrências. O último ato de vandalismo registrado foi a queima de um carro, por volta de 22h de segunda-feira (23).
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