Vídeo mostra os últimos momentos de Bernardo com vida no RS
Imagens captadas por uma câmera de segurança de um posto de combustível da cidade de Frederico Westphalen, no norte do Rio Grande do Sul, mostram os últimos momentos de vida do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos.
Nas imagens, ele aparece saindo da caminhonete da madrasta, Graciele Ugolini, e caminhando com ela e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, no dia 4 de abril, data da morte do menino.
A mesma câmera captura, horas depois, as imagens das duas suspeitas retornando ao local onde Graciele havia deixado a caminhonete estacionada, dessa vez, sem o menino.
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PRISÃO
Na noite de terça-feira (13), a Justiça decretou a prisão preventiva de três suspeitos de envolvimento na morte do menino Bernardo Boldrini, 11, no interior do Rio Grande do Sul.
O casal Leandro Boldrini e Graciele Ugolini, pai e madrasta do garoto, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, estão presos desde 14 de abril. A prisão temporária deles venceria nesta quarta-feira (14).
Ontem, a Polícia Civil gaúcha indiciou os três investigados sob suspeita de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Segundo a delegada Caroline Bamberg, o crime ocorreu de forma premeditada e por motivo fútil.
A prisão preventiva dos suspeitos foi decretada pelo juiz Marcos Luís Agostini, da comarca de Três Passos. Com isso, o casal e a assistente social devem continuar presos por tempo indeterminado.
Reprodução |
Bernardo, 11, encontrado morto em matagal no RS; pai, madrasta e amiga são indiciados pelo crime |
ENTENDA O CASO
Bernardo Boldrini, 11, morava em Três Passos (RS) e desapareceu na tarde do dia 4 de abril. Dez dias depois, o corpo foi localizado numa cova rasa em um matagal na cidade de Frederico Westphalen.
Naquele mesmo dia, a Polícia Civil prendeu o casal Leonardo Boldrini e Graciele Ugolini, pai e madrasta do garoto, além de uma amiga de Graciele, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, por suspeita de envolvimento no crime.
Em Três Passos, cidade de 24 mil habitantes, moradores relatam que o menino era rejeitado pelo pai e pela madrasta. De acordo com testemunhas, Bernardo procurava o carinho que lhe faltava em casa na escola e também na casa de amigos.
No final do ano passado, Bernardo chegou a ir até o fórum da cidade. "Já que o pai não dava atenção para ele e que a madrasta não tinha paciência, ele queria uma família nova", contou à Folha a promotora Dinamárcia Maciel.
Na época, a promotora chegou a solicitar que a guarda fosse transferida para a avó materna. O pai, porém, culpou o trabalho [era médico] e insistiu em ficar com o filho. Também disse que iria conversar com a mulher sobre o tratamento dado a Bernardo. O caso era acompanhado pela Vara da Infância de Três Passos.
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