DE BELO HORIZONTE
DE RIBEIRÃO PRETO
DE SALVADOR

A partir de dados coletados por Estados e cidades, a Folha fez, pelo segundo ano consecutivo, um levantamento da qualidade da água em 2017 em mais de mil pontos do litoral brasileiro.

Na tabela abaixo, é possível conferir o resultado de cada um desses pontos, buscando pelo nome da praia, município e Estado de interesse.

METODOLOGIA

A análise levou em conta normas estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, e métodos usados pela Cetesb (agência ambiental do Estado de SP ).

Em um primeiro momento, foi verificado se as praias estavam próprias ou impróprias para banho a cada mês.

Isso é medido da seguinte forma: se, num conjunto de cinco amostras (coletadas semanalmente), a praia registrou mais de mil coliformes fecais por 100 ml de água em uma ou nenhuma coleta, está própria; se isso ocorreu de duas a cinco vezes, está imprópria.

"O próprio ou impróprio é uma média de como a praia se comportou", explica a gerente de águas litorâneas da Cetesb, Cláudia Lamparelli, ressaltando que a qualidade da água pode variar muito de um período para o outro.

A partir dos resultados semanais de janeiro a outubro, então, foi feita uma classificação de "ótima" até "péssima". Se a praia estava imprópria em mais da metade das medições, é péssima; se estava própria em todas, é ótima –as regulares são impróprias em até 25% do tempo e as ruins, de 25% a 50%.

No total, o levantamento incluiu 1.217 pontos, em 13 Estados, sendo que 43 dos municípios litorâneos analisados têm mais de 100 mil habitantes.

Ficaram de fora Piauí e Amapá, que não medem a qualidade de suas águas, e Sergipe e Pará, que não fazem as coletas mensais necessárias para a análise a longo prazo.

No Espírito Santo, só foram consideradas as cidades que realizam sua própria medição, porque o governo do Estado não faz o serviço. No Paraná e no Rio Grande do Sul foi utilizado apenas o período do verão, única época em que esses Estados medem a balneabilidade.

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