Descrição de chapéu Rio de Janeiro Alalaô

Jungmann diz que cenas de violência no Carnaval do Rio são 'inaceitáveis'

Segundo ministro situação provocou 'impacto no governo' e medidas serão anunciadas

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Carro da polícia em meio a foliões na região de Ipanema, no Rio
Carro da polícia em meio a foliões na região de Ipanema, no Rio - Luciola Villela/ UOL
Brasília

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta quarta-feira (14) que as cenas de violência vistas no Rio de Janeiro durante o Carnaval são "inadmissíveis e inaceitáveis" e que "impactaram muito o governo".

De acordo com o ministro, o governo deve anunciar em breve novas medidas para reforçar a segurança no Rio. "Novas medidas devem vir, não me pergunte quais são porque ainda não definimos e o presidente não bateu o martelo", disse.

Ele disse ainda que está prevista para esta quinta-feira (15) uma viagem sua, do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, e do comandante da Marinha, Eduardo Bacellar, para o Rio. Ele aguarda a conclusão da ajuda que a União deve oferecer para o Estado de Roraima para confirmar a visita ao Estado fluminense, mas confirmou que um encontro com o governo local vai acontecer até sexta (16).

"O governo federal pensa em tomar medidas adicionais no que diz respeito à segurança do Rio de Janeiro", disse, sem precisar as ações.

Durante o Carnaval ao menos três policiais foram mortos e arrastões foram registrados na região de Ipanema. Além disso, moradores e turistas relataram roubos e furtos durante o feriado.

Jungmann nega que o governo federal tenha deixado de cumprir seu papel na segurança do Estado, mas que a atuação no Rio depende de uma demanda do governo local, afirmando que não recebeu nenhum pedido antes ou durante o Carnaval.

PEZÃO

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, também comentou as cenas de violência e admitiu falhas no planejamento da segurança durante o Carnaval.

"Não estávamos preparados. Houve uma falha nos dois primeiros dias e depois a gente reforçou aquele policiamento. Mas eu acho que houve um erro nosso", disse Pezão, em entrevista ao RJTV, da Rede Globo.

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