Servidor da Câmara Municipal de SP é exonerado sob suspeita de assédio sexual

Suspeito ofereceu dinheiro em troca de sexo a quatro funcionárias do órgão

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São Paulo

Um servidor de carreira da Câmara Municipal de São Paulo será exonerado neste sábado (3) por suspeita de assédio sexual praticado contra quatro funcionárias do órgão.

A exoneração é a primeira feita na câmara de vereadores da capital paulista com base na lei 16.488/2016, que reprime o assédio sexual no serviço público.

Cerimônia de posse do prefeito João Doria na câmara de vereadores de SP
Cerimônia de posse do prefeito João Doria na câmara de vereadores de SP - Adriano Vizoni/Folhapress

Uma investigação administrativa apurou que o servidor abordava as vítimas, que trabalham no setor de serviços gerais, e oferecia dinheiro em troca de sexo.

As denúncias de assédio chegaram ao conhecimento da presidência da câmara em setembro do ano passado, quando foram iniciadas as investigações. 

O servidor, que não teve o nome revelado e nem o departamento onde atuava, trabalhava no órgão havia pouco mais de 30 anos —era contratado em regime CLT, mas detinha estabilidade porque passou a fazer parte do quadro de funcionários antes da Constituição Federal de 1988.

A assessoria de imprensa da câmara confirmou à Folha que a exoneração do servidor será publicada no Diário Oficial que circulará neste sábado.

Em paralelo à sanção administrativa, o suspeito também responderá criminalmente. Uma investigação da Polícia Civil corre no 1º DP (Sé).

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