Um servidor de carreira da Câmara Municipal de São Paulo será exonerado neste sábado (3) por suspeita de assédio sexual praticado contra quatro funcionárias do órgão.
A exoneração é a primeira feita na câmara de vereadores da capital paulista com base na lei 16.488/2016, que reprime o assédio sexual no serviço público.
Uma investigação administrativa apurou que o servidor abordava as vítimas, que trabalham no setor de serviços gerais, e oferecia dinheiro em troca de sexo.
As denúncias de assédio chegaram ao conhecimento da presidência da câmara em setembro do ano passado, quando foram iniciadas as investigações.
O servidor, que não teve o nome revelado e nem o departamento onde atuava, trabalhava no órgão havia pouco mais de 30 anos —era contratado em regime CLT, mas detinha estabilidade porque passou a fazer parte do quadro de funcionários antes da Constituição Federal de 1988.
A assessoria de imprensa da câmara confirmou à Folha que a exoneração do servidor será publicada no Diário Oficial que circulará neste sábado.
Em paralelo à sanção administrativa, o suspeito também responderá criminalmente. Uma investigação da Polícia Civil corre no 1º DP (Sé).
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