Descrição de chapéu trânsito

Anchieta é liberada, mas Mogi-Bertioga segue fechada e sem previsão

Rota para o litoral sul de São Paulo foi bloqueada após deslizamento de terra

São Paulo

Foi liberado às 17h desta segunda (16) o km 47 da rodovia Anchieta, que estava bloqueado desde a madrugada por conta da queda de uma árvore.
 
O tráfego flui normalmente, segundo a Ecovias, concessionária que administra o sistema Anchieta-Imigrantes.

No domingo (15), três deslizamentos de terra também ocasionaram bloqueios. Não houve feridos.

Foto mostra túnel parcialmente interditado por deslizamento de encosta
Deslizamento de terra provoca interdição da pista norte da rodovia Anchieta, em Cubatão (SP) - Divulgação-15.abr.2018/PMR

A Mogi-Bertioga, por sua vez, permanece interditada no trecho entre os km 69 e 98. Ainda não há previsão de quando será liberada.

O tráfego de veículos está bloqueado desde o dia 11, quando uma pedra de 200 toneladas ocupou a pista, no trecho de serra.

A previsão inicial do DER (Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo) era de que a rodovia fosse desbloqueada no último fim de semana. Entretanto, segundo informou o órgão, o serviço de limpeza precisou ser interrompido no domingo em razão de novos deslizamentos.

O DER avalia que somente após a retirada da terra, lama e pedras será possível estudar medidas para estabilizar o talude.

Como alternativa, os motoristas no sentido São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba devem usar a Tamoios e a Oswaldo Cruz. Já quem trafega em direção a Guarujá e Bertioga deve seguir pela Anchieta-Imigrantes.

SOLO IRREGULAR

Inaugurada em 1982, a rodovia Mogi-Bertioga tem quase metade de sua extensão sobre solo irregular, com pedras misturadas a partes arenosas. 

Além disso, o clima, com grande amplitude térmica (calor de dia e frio e neblina à noite) e a presença de rios e cachoeiras contribuem para que os deslizamentos sejam frequentes.

O DER afirmou que, em março, foi iniciada a construção de muros de contenção em três pontos da rodovia, após a primeira interdição do ano por causa de deslizamentos, em fevereiro. A expectativa é que os muros fiquem prontos em até seis meses.

O órgão também afirmou que iniciou contrato neste mês para a realização de um novo estudo global das estradas que cortam serras no estado, incluindo a Mogi-Bertioga.

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