Em véspera de feriado, não há previsão para o reabastecimento dos postos de gasolina na capital catarinense. Mesmo após decisão judicial que determinou o desbloqueio da Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras, no município de Biguaçu, na Grande Florianópolis, os postos seguem secos.
A informação é do Sindópolis (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis). O estado é o terceiro com o maior número de bloqueios.
As bombas de combustível estão vazias em todos os 250 postos da Grande Florianópolis. Mesmo assim, motoristas fazem filas em frente aos estabelecimentos.
A prioridade na retomada do abastecimento é das viaturas policiais e de veículos usados nos serviços públicos de emergência.
O desabastecimento nos supermercados continua se agravando. Os estoques de produtos perecíveis estão escassos, sobretudo de carnes e produtos hortifrutigranjeiros. Outros produtos da cesta básica já estão causando preocupação, como o arroz e até o papel higiênico.
Cada cliente é orientado a comprar apenas três itens ou três quilos de cada produto. Como estratégia para amenizar a situação, a Associação Catarinense de Supermercados (Acats) estuda recomendar às lojas diminuir o horário de funcionamento. A rede Angeloni reduziu seu horário de funcionamento nesta terça-feira (29) e fechará às 21h.
Em assembleia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb), motoristas e cobradores do transporte coletivo de Florianópolis decidiram seguir com a paralisação parcial na quarta-feira (30).
O sindicato havia parado as atividades nesta terça às 8h, por causa da superlotação dos ônibus nos horários de pico, agravada pela redução da frota. A partir das 11h, os ônibus voltaram a circular com horário de sábado, o que se manterá até a meia-noite.
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