Descrição de chapéu greve dos caminhoneiros

Prefeitura de SP revoga decreto de situação de emergência na cidade

Segundo Bruno Covas, serviços da cidade estão voltando ao normal

Guilherme Seto
São Paulo

O prefeito Bruno Covas (PSDB) revogará nesta quinta-feira (31) o decreto que assinou na semana passada em que colocava a cidade em situação de emergência por consequência da paralisação dos caminhoneiros

Segundo Covas, a cidade está voltando à normalidade, saindo da crise de desabastecimento. Por isso não serão mais necessárias medidas como realizar gastos sem empenho orçamentário ou apreender gasolina de postos particulares, tais como autorizadas pelo decreto.

“Não há mais necessidade para a situação de emergência. A cidade está voltando à normalidade, a prefeitura vai continuar atenta no dia a dia, especialmente com essa possibilidade de greve dos petroleiros, mas a situação nesta quarta é melhor do que na quinta (24), quando assinamos o decreto” afirmou Covas.

A Prefeitura de São Paulo ainda decretará feriado facultativo na sexta-feira (1º), o que significa que oferecerá apenas serviços essenciais nas mais diferentes áreas, como Saúde e Educação. De acordo com o prefeito, a ideia é que essa folga ajude a prefeitura a agilizar a normalização dos serviços para o início da semana que vem.

Nesta quarta, a frota de ônibus opera com 71% de sua capacidade e no atual cenário há combustível garantido até sexta-feira. A coleta seletiva de lixo será retomada na segunda-feira (4).

As cirurgias eletivas serão retomadas nesta quarta (30) nos 12 hospitais municipais.

Nesta terça (29), 91% dos professores da rede municipal compareceram às escolas. No caso dos alunos, a taxa de presença foi de 51%. A prefeitura espera normalizar a oferta de produtos perecíveis na merenda até sexta da próxima semana.

Segundo o prefeito, o abastecimento de alimentos em supermercados e feiras livres da capital deve se normalizar durante a semana que vem.

Para Covas, um ponto de atenção atual é a oferta de banheiros químicos para os eventos Marcha para Jesus e a Parada LGBT, que acontecem nos próximos dias. As cabines estão paradas nas estradas e a prefeitura tenta liberá-las.

“Claro que há uma expectativa da queda de público. Tanto que no ano passado a rede hoteleira, no mesmo período, trabalhava com 90% de ocupação. Neste ano é de 50%. Mas estamos trabalhando como se tivéssemos a mesma expectativa de público do ano passado”, disse o prefeito.

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