O prefeito Bruno Covas (PSDB) foi vaiado ao subir no caminhão de abertura da Parada do Orgulho LGBT, na avenida Paulista, neste domingo (3).
O caminhão de abertura recebeu políticos para as falas iniciais.
"Queria desejar um excelente evento. O meu compromisso é que no meu governo não vamos admitir preconceito na cidade de São Paulo", disse o prefeito, por volta das 13h. A vaia durou toda a fala do prefeito, que não respondeu.
Antes do discurso, Covas disse que a prefeitura manteve a mesma estrutura para a Parada apesar da expectativa de redução de público por causa de possíveis reflexos da paralisação dos caminhoneiros.
Foram mantidos 900 banheiros químicos e 39 bloqueios no entorno da avenida Paulista para evitar, segundo o prefeito, a venda de produtos ilegais.
Outros políticos também foram recebidos, como o vereador Toninho Vespoli (PSOL), os deputados Paulo Teixeira (PT) –que falou de identidade de gênero e contra o projeto Escola sem Partido–, Leci Brandão (PC do B), Gustavo Peta (PC do B) e Ivan Valente (PSOL).
A candidata à presidência pelo PC do B, Manuela D'Avila, também subiu ao trio. "Nenhuma morte a mais", pediu.
A organização estimou que 3 milhões de pessoas estiveram na Parada. Em 2012, quando a estimativa deles foi de 4 milhões de presentes, pesquisa Datafolha aferiu a presença de cerca de 270 mil.
Segundo o instituto, 1,5 milhão de pessoas é a lotação máxima do trecho Paulista-Consolação, isso em um cálculo superestimado: com lotação de sete pessoas por metro quadrado, aperto semelhante ao enfrentando no metrô no horário de pico.
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