Descrição de chapéu Obituário Ivaldo Gomes de Moraes (1948 - 2018)

Mortes: Professor de odontologia, era conselheiro de seus alunos

Ivaldo Gomes não escondia o amor pela zona rural e pela música sertaneja

Ricardo Hiar
São Paulo

Quando Ivaldo Gomes de Moraes resolveu deixar a vida pacata no sítio dos pais, em Iacanga, no interior paulista, seu objetivo era dar continuidade aos estudos e se tornar dentista. 

O professor Ivaldo Gomes de Moraes, da Faculdade de Odontologia de Bauru
O professor Ivaldo Gomes de Moraes - Arquivo pessoal

Dedicado e determinado, se formou em 1972 na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), da USP. Foi nessa mesma instituição que descobriu sua vocação pelo ensino e teve o desejo de voltar para a sala de aula, desta vez como professor. 

Moraes trabalhou em consultório e no atendimento odontológico escolar até conseguir passar num concurso na FOB para o cargo de auxiliar de ensino. Era o começo de um ciclo que duraria mais de três décadas de dedicação à academia, de onde ele só saiu aposentado, já como professor titular. 

O jovem interiorano pesquisou, se tornou mestre, doutor e livre docente. Compartilhou seu conhecimento com centenas de pessoas. O progresso intelectual, porém, não mudou sua personalidade humilde e preocupação com o próximo. Não à toa era um amigo e conselheiro para os alunos.

Ivaldo não escondia também o amor pela zona rural —era fã de música sertaneja e chegou a compor algumas letras.

Sua outra paixão era a família. O dentista se aposentou em 2017 e estava feliz com a possibilidade de passar mais tempo em seu sítio, curtindo os dois netos.

No mesmo período, no entanto, iniciou uma luta contra um câncer no fígado. Ele completaria 70 anos em 24 de julho, mas morreu no último dia 20. Deixa a esposa Maria do Carmo, com quem foi casado por 44 anos, os filhos Renata, Fernanda e Guilherme, e os netos Otávio e Isabel.


coluna.obituario@grupofolha.com.br

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missas​​​​​​​ ​

Tópicos relacionados

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.