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Sete são presos em SP por financiar carros que não estavam à venda

Segundo polícia, bando embolsou de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões com o esquema

Sete integrantes de quadrilha que aplicava golpe de financiamento de veículos foram presos
Sete integrantes de quadrilha que aplicava golpe de financiamento de veículos foram presos - Divulgação/Polícia Civil
Alfredo Henrique
São Paulo | Agora

Sete membros de uma quadrilha de estelionatários que fraudavam financiamento de veículos foram presos na manhã desta quinta (26) pela Polícia Civil, na Grande São Paulo e na capital, em cumprimento a oito mandados de prisão e oito de busca e apreensão. Um suspeito está foragido.

Segundo o 4º DP de Guarulhos (Grande SP), os bandidos fotografavam carros estacionados em shoppings ou em supermercados e, a partir de uma senha liberada irregularmente por um gerente de agência de veículos, “autorizavam” o financiamento dos carros, sem que os veículos estivessem efetivamente à venda.

“Com esse esquema, o bando embolsou de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões”, explica o delegado Fernando Santiago, que comandou a operação, em parceria com a Seccional de Guarulhos.“

O dinheiro era transferido para a conta de um laranja, sendo sacada em seguida pelo bando”, acrescentou.

A investigação começou há dois meses, após a proprietária de um veículo informar que seu carro havia sido financiado, sem que ela o tivesse disponibilizado para venda. Cada financiamento feito oscilava entre R$ 60 mil e R$ 80 mil, disse Santiago.

Ostentação

Os criminosos ostentavam riqueza nas redes sociais e moravam em condomínios de alto padrão. Nas casas deles, foram apreendidas joias, dinheiro, celulares, veículos de luxo, além de duas pistolas e drogas, que eram distribuídas pelos criminosos durante festas.

Um vídeo apreendido pela polícia mostra um dos membros da quadrilha abrindo uma garrafa de uísque com um tiro de pistola. Além de estelionato, três foram indiciados por tráfico e um por porte ilegal de arma.

Foram cumpridos três mandados em Suzano, um em Itaquaquecetuba, um em Mogi das Cruzes, um em Arujá, todas da Grande de São Paulo, além de um na capital paulista.

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