A capital paulista ganhou mais um modelo de transporte compartilhado, mas para trajetos curtos: a patinete elétrica. Durante a fase de testes, 20 unidades serão disponibilizadas gratuitamente, com capacetes, pela startup Scoo, responsável pela implementação do projeto, na rua Haddock Lobo, 595 (zona oeste), próximo à avenida Paulista, das 9h às 17h.
Deste sábado (18) até o fim da próxima semana, as patinetes serão emprestadas na avenida Brigadeiro Faria Lima (zona oeste) e, no próximo sábado (25), a ideia é levar os modelos para testes no parque Ibirapuera (zona sul). Os pontos exatos ainda serão definidos.
Após 1º de setembro, por aplicativo para celular, o usuário fará a leitura do QR Code na patinete, que é desbloqueada. O período mínimo de uso é de quatro minutos e será cobrada a tarifa de R$ 1. A partir de então o custo será de R$ 0,25 por minuto. A tarifa será cobrada direto no cartão de crédito cadastrado pelo usuário, como acontece com locação de bicicletas.
Quando o projeto for implantado, em setembro, estações distribuídas pela capital farão a locação de cem patinetes —só na avenida Paulista serão sete pontos.
A bateria tem duração de cinco horas e são necessárias mais três horas para recarga. O veículo atinge até 25 km por hora e deve circular em ciclovias. A idade mínima do usuário é de 18 anos e a patinete suporta até 120 kg de peso.
“Um dos sócios viajou para os EUA e viu que a patinete elétrica era realidade lá. Daí começamos a desenvolver. A ideia não é competir com a bicicleta”, explica Marcos Pigongiari, sócio da Scoo. Segundo ele, o investimento total é de R$ 1 milhão.
Skatista aprova novidade
O publicitário Guilherme Prommel, 34, testou a patinete elétrica na terça-feira passada (14) e ficou animado. “Eu gosto de andar de skate, então achei [o patinete] muito prático”, afirma.
O arquiteto Bruno Valente, 40, trabalha na rua Augusta (centro) e pensa em usar o novo modelo de transporte para completar trajetos fora do metrô.
“Vai ser útil, como acontece com as bicicletas. Às vezes preciso fazer trajetos pequenos entre estações e prefiro ir a pé do que usar metrô”, diz ele, que achou a patinete elétrico seguro.
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