Leonardo Berringer tinha três grandes paixões: a família, o Clube dos Portuários e o seu time do coração, o Santos. Natural da Baixada Santista, cresceu em meio ao futebol, esporte que praticou como amador durante a vida toda. Bom de bola, era até chamado pelos amigos próximos de Leogol, por sempre pontuar nas partidas.
Não perdia um jogo do Santos e tinha cadeira cativa no estádio. De muitos amigos, demorava mais tempo do que o normal para percorrer o curto trajeto da sua casa até a arquibancada --era parado várias vezes para conversar.
Ainda jovem, concluiu o curso de processamento de dados, mas seguiu carreira como policial civil. Era disciplinado e gostava de sua profissão.
Apesar da personalidade forte, os amigos próximos afirmam que Leonardo tinha um grande coração, era parceiro e muito compreensivo.
A exemplo do pai, que presidiu a Associação Atlética dos Portuários de Santos, há alguns assumiu a mesma posição no tradicional clube. Tinha um carinho especial pela instituição e lutou para que ela mantivesse seu papel na comunidade.
Uma de suas metas era implementar novas ações e consolidar uma parceria entre o clube e o Santos. A ideia era oferecer espaço na associação para a criação de uma arena esportiva pelo time da Vila Belmiro. O local serviria para promover e aprimorar as práticas esportivas.
Também queria ver os passos do filho, Matteo, no futebol profissional. O rapaz, de 19 anos, treina no Santos desde os oito anos e já integra as categorias de base.
Os sonhos de Berringer acabaram interrompidos no dia 3 de agosto. Após um infarto fulminante, morreu aos 44 anos. Deixa a esposa Suzete, os filhos Matteo e Juliana.
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