PM apreende na USP maconha e máquina de cartão com suspeito de tráfico

Rapaz não estuda na universidade e disse que entregaria droga na faculdade de química

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São Paulo

A Polícia Militar apreendeu na tarde desta quinta-feira (23) cerca de 17 kg de maconha e uma máquina de cartão de débito e crédito com um suspeito de traficar drogas dentro do campus da USP (Universidade de São Paulo) na zona oeste da capital paulista.

Drogas e dinheiro são apreendidos com suspeito de tráfico na Cidade Universidade da USP, na zona oeste da capital paulista
Drogas apreendidas com suspeito de tráfico na Cidade Universidade da USP, na zona oeste da capital paulista - Divulgação Polícia Militar

Com ele também foram apreendidos R$ 12.650, dois pés de maconha, duas placas de carro e uma balança de precisão. O rapaz preso, segundo a polícia, vendia a droga na Cidade Universitária e aceitava cartão como forma de pagamento dos clientes.

O suspeito, Jonas José de Jesus, 37, não estuda na USP. Ele já tinha passagem na polícia sob a acusação de roubo e foi detido com um carro no qual levava parte da droga apreendida. 

Jonas foi parado pelos policiais militares em frente à faculdade de veterinária e, no veículo, foram encontrados R$ 1.715 e oito tabletes de maconha, com cerca de 100 gramas cada.

Segundo a polícia, Jonas disse aos agentes que pretendia entregar a droga no campus da faculdade de química e que já trafica pelas redondezas há bastante tempo.

Na casa dele, a cerca de 10 minutos do campus, a PM diz ter apreendido a outra parte da droga e dos materiais: outros oito tabletes de maconha (com cerca de 2 kg cada), R$ 10.900, dois pés de maconha, uma balança de precisão, um par de placas, a máquina de passar cartão e um caderno com anotações relacionadas a atividade.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Jonas. Questionada, a polícia não soube informar se ele já tinha advogado. O caso foi registrado no 93º DP, de Jaguaré.

A PM disse que a prisão ocorreu após ter suspeitado anteriormente da presença do carro na Cidade Universitária. A placa do veículo, porém, não tinha registros ligados a nenhum crime.

Questionada, a USP não se manifestou sobre a ocorrência até a publicação da reportagem.

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