Eletropaulo cortará fios irregulares de telefonia em 2.100 postes de SP

Ação atingirá ruas da Lapa, Vila Olímpia, Liberdade e municípios de Osasco e Barueri

Poste com emaranhado de fios na Lapa, zona oeste; concessionária mira 2.100 postes
Poste com emaranhado de fios na Lapa, zona oeste; concessionária mira 2.100 postes - Jardiel Carvalho/Folhapress
Leonardo Zvarick
São Paulo | Agora

A Eletropaulo começou nesta semana a vistoriar e cortar cabos que estiverem irregulares em 2.100 postes localizados na capital paulista e nas cidades de  Osasco e Barueri, região metropolitana de São Paulo. 
A ação da concessionária acontece após o prazo que as empresas de telecomunicações tinham para adequar suas fiações nestes postes.

Em abril deste ano, uma comissão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) determinou que as que as operadoras Claro, Telefônica, TIM e Oi adequassem seus cabos às normas técnicas — devem estar etiquetados e ordenados. 

O prazo estipulado foi 31 de agosto. Segundo as agências reguladoras, qualquer fiação que não estiver de acordo com as regras pode ser removida após o esgotamento do prazo.

Os 2.100 postes estão distribuídos em 19 ruas da Lapa (zona oeste), Vila Olímpia (zona sul) e Liberdade (região central da capital) e de Osasco e Barueri. A Eletropaulo não informou quais são as vias.

A decisão da comissão tem origem em um processo de 2016, quando a Eletropaulo recorreu às agências exigindo a manutenção dos equipamentos pelas operadoras. 

“Existe uma resolução conjunta da Aneel e da Anatel que estabelece desde 2015 a obrigatoriedade dessas teles regularizarem 2.100 pontos por ano”, disse Leandro Aquino, gerente de clientes corporativos da Eletropaulo.

A Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), que representa as empresas do segmento, afirmou em nota que as operadoras cumpriram o cronograma determinado, e que portanto não há risco de interrupção de serviços ao consumidor.

Além disso, a Eletropaulo diz que em fevereiro notificou as 70 empresas com quem tem contrato para que eles identificassem suas redes. Depois, recolheu mais de 6 toneladas de cabos clandestinos.

O uso de pontos em postes é regulamento por resolução conjunta da Aneel e da Anatel.

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