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Polícia encontra corpo de jovem que sumiu após festa na Grande São Paulo

Rayane desapareceu no dia 21; corpo foi enterrado nesta segunda (29)

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A estudante Rayane Paulino, de 16 anos, que foi morta por asfixia, segundo laudo
A estudante Rayane Paulino, de 16 anos, que foi morta por asfixia, segundo laudo - Reprodução
São Paulo | Agora

O corpo da assistente administrativa Rayane Paulino Alves, 16, foi encontrado na região de Guararema (Grande SP), uma semana após a jovem desaparecer, depois de sair de uma festa no sítio Minas Gerais, em Mogi das Cruzes (57 km de SP).

Até o momento, as circunstâncias da morte não foram confirmadas, nem a identidade do suspeito.

Um laudo preliminar, porém, indica que a adolescente teria morrido por asfixia.

O corpo da jovem foi localizado, em decomposição, por volta das 15h30 de domingo (28), às margens da alça de retorno 2 da rodovia Ayrton Senna, sentido capital.

No dia, as peças de roupa da adolescente teriam sido reconhecidas por familiares.

O reconhecimento oficial de Rayane foi feito pela mãe dela, a enfermeira Marlene Maria Paulino Alves, 47, no início da manhã de ontem, no Instituto Médico Legal de Mogi. “Ela reconheceu o esmalte que minha filha usava [nas unhas das mãos] no dia em que desapareceu depois da festa”, afirmou o pai da vítima, o atendente Márcio Paulino Alves, 52.

Ele acrescentou que a filha, na semana em que antecedeu o desaparecimento, “estava muito feliz”. “Estava fazendo um curso [de administração] e estava muito empolgada por isso”.

O celular dela foi encontrado a 60 quilômetros de distância do local do evento, em Jacareí (84 km de SP). O sigilo do aparelho foi quebrado, revelando que a jovem fez uma ligação para o telefone de emergência da Polícia Militar, às 2h10 do dia 21.

Na festa, Rayane teria bebido e passado mal. Por isso, teria informado para duas amigas, que foram com ela ao evento, que iria embora e que o pai a buscaria. “Mas minha filha não me chamou”, garante o pai.

O delegado titular do Setor de Homicídios de Mogi, Rubens José Angelo, afirmou que a polícia investiga as causas da morte e se a jovem também teria sido vítima de crime sexual. “Aguardamos a finalização dos laudos para determinar isso.”

Emoção marca enterro em Mogi

Cerca de 300 pessoas foram ao enterro de Rayane Paulino Alves, 16, na tarde desta segunda (29), em Mogi das Cruzes (Grande SP). O corpo dela não foi velado. O caixão chegou ao cemitério, por volta das 16h. Permaneceu fechado durante 20 minutos de oração, feita em um anexo da capela do Cemitério da Saudade, que precederam o enterro, concluído com uma salva de palmas.

“Não dá pra entender até agora por que fizeram isso com uma pessoa boa, que nunca fez mal pra ninguém”, lamentou a amiga de Rayane, a estudante Natasha Fernandes da Cruz, 16.

Crimes em Sorocaba

Duas mulheres, de 17 e 44 anos, foram mortas a facadas em Sorocaba (99 km de SP) no sábado (27). Os crimes, ocorridos separadamente, são investigados como feminicídio, quando a vítima é morta pelo fato de ser mulher.

Um suspeito foi preso em flagrante e o outro foi solto por conta da lei eleitoral, pois se entregou à polícia no dia seguinte ao crime.

Segundo a Polícia Civil, no caso mais recente, a adolescente Geovanna Crislaine Soares da Silva, 17, foi encontrada morta, por volta das 22h30, ao lado do carro do namorado, um ajudante geral de 21 anos, na zona rural da cidade.

A jovem estava com ferimentos no abdome e pescoço, segundo registros policiais. O namorado dela admitiu o crime, que teria ocorrido pelo fato de a vítima não ter deixado o acusado ver o conteúdo do celular da jovem assassinada.

Outro caso

Por volta das 2h de sábado, a empresária Gleide Querino de Oliveira Moncayo, 44, foi esfaqueada pelo marido, um vendedor de 60 anos, na frente da filha do casal, de 9 anos, dentro da casa da vítima, na Vila Raszl.

Vizinhos ouviram os gritos da criança, segundo a polícia, e chamaram socorro, mas a vítima morreu antes.
Duas facas foram apreendidos no local do crime, que teria ocorrido pelo fato de o vendedor não aceitar o fim do relacionamento com a vítima, segundo relatado por ele à polícia.

 
 
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