Depois de mais de dez horas de trabalhos, a prefeitura de São Paulo, sob a gestão Bruno Covas (PSDB), conseguiu erguer um metro do viaduto da marginal Pinheiros (zona oeste de SP), que cedeu dois metros no último dia 15, no feriado da Proclamação da República.
O procedimento, realizado com a ajuda de seis macacos hidráulicos e que envolveu mais de cem pessoas, começou por volta das 9h deste sábado (1) e se estendeu até as 19h do mesmo dia.
Segundo nota encaminhada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras, os trabalhos serão retomados neste domingo (2), a partir das 7h, "com luz natural para que o monitoramento do processo seja seguido com mais precisão".
De acordo com o secretário Vitor Aly, depois que o viaduto for erguido em sua totalidade, é que será analisado o tamanho do prejuízo e o que precisa ser feito para que toda a estrutura seja recuperada. Ainda não há previsão de liberação da pista.
Neste sábado (1º), os trabalhos começaram como teste, com o viaduto sendo erguido centímetro por centímetro para que pudesse ser avaliada a reação da estrutura. Como deu certo, os procedimentos prosseguiram, mas sempre com monitoramento.
TRENS
Até o momento, não se sabe o motivo da ruptura —que não feriu ninguém, mas danificou carros que passavam pelo local. Sem o viaduto, a cidade segue com congestionamentos na região.
A circulação de parte da linha 9-esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) segue interrompida neste domingo para a continuação das obras no viaduto. O trecho interditado é entre as estações Villa-Lobos-Jaguaré e Cidade Universitária.
Assim como neste sábado, a prefeitura vai acionar a operação Paese (ônibus gratuito) para fazer o transporte dos passageiros entre as duas estações. Serão disponibilizados 20 coletivos.Ainda não há previsão de quando a linha será liberada. A ciclofaixa Rio Pinheiros também prossegue interrompida no trecho.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.