Doria abre mão do Palácio dos Bandeirantes, residência oficial de governadores de SP

Tucano também disse que transformará Palácios de Verão e de Inverno em centros culturais

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São Paulo

O governador de São Paulo João Doria (PSDB), que tomou posse nesta terça-feira (1º), decidiu abrir mão de morar no Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governo do estado, localizada no Morumbi, na zona oeste da capital paulista.

O tucano seguirá residindo em sua casa no Jardim Europa, também na zona oeste de São Paulo. Levantamento feito pela Folha em 2016 mostrou que a mansão de Doria, com 3.304 m, está entre as dez maiores da cidade de São Paulo. 

Doria não será o primeiro governador a preferir morar fora do Palácio dos Bandeirantes. Antes dele, Paulo Maluf, em 1979, e Alberto Goldman, em 2010, tomaram a mesma decisão. Seu antecessor, Geraldo Alckmin (PSDB), morou no Palácio durante o mandato.

O Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo estadual
O Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo estadual - Bruno Santos - 14.mar.2017/Folhapress

Doria anunciou em outubro, por meio de suas redes sociais, que não moraria na residência oficial. Segundo ele, trata-se de uma medida relacionada a cortes de gastos e de mordomias.

"Palácio dos Bandeirantes será sede do trabalho. Não vou residir lá. Nenhuma mordomia e nenhuma facilidade adicional para mim ou para a minha família ou para quem quer que seja", disse Doria, que acrescentou que os Palácios de Verão, localizado no parque Horto Florestal, e de Inverno, em Campos do Jordão, também não serão utilizados por sua família.

De acordo com o tucano, o primeiro será um centro cultural sobre o meio ambiente, cedido à iniciativa privada, e o segundo será um centro cultural aberto à população.

Da casa de Doria até o Palácio dos Bandeirantes, o tucano percorrerá uma distância de pouco mais de 5 km de carro, em trajeto de cerca de 10 minutos. Caso escolha as vias principais, tomará as avenidas Cidade Jardim, Oscar Americano e Morumbi.

Durante o período que foi prefeito, até abril de 2018, quando deixou o cargo para disputar as eleições, Doria levava pouco mais de 15 minutos de carro para chegar à sede municipal, localizada no viaduto do Chá, no centro da capital.

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