Tire dúvidas sobre novas tarifas de ônibus, metrô e trens da CPTM em SP

Prefeitura da capital e governo anunciaram tarifa de R$ 4,30 para o transporte em 2019

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São Paulo

Prefeitura de São Paulo e o governo do estado estabeleceram a nova tarifa para o transporte público de ônibus, metrô e trens da CPTM para 2019. A passagem passará de R$ 4 para R$ 4,30. 

Veja abaixo perguntas e respostas sobre o tema: 

Qual foi o reajuste na tarifa? O valor da passagem unitária de ônibus, trens e metrôs passará dos atuais R$ 4 para R$ 4,30. A tarifa integrada dos trens do Metrô e da CPTM com os ônibus que circulam na capital também sofreu reajuste. O valor do bilhete subirá dos atuais R$ 6,96 para R$ 7,48. Os aumentos são de 7,5%.

Veja reajuste das passagens

Bilhetes Valores atuais Valores reajustados
Tarifa básica

R$ 4,00

R$ 4,30
BOM R$ 4,00 R$ 4,30 
Escolar R$ 2,00 R$ 2,15
Bilhete Único Integrado R$ 6,96 R$ 7,48
Temporal Mensal Comum

R$ 194,30 

R$ 208,90
Temporal 24 Horas Comum R$ 15,30  R$ 16,40
Integrado  Mensal Comum R$ 307,00 R$ 323,80
Integrado  24 Horas Comum  R$ 20,50 R$ 21,60

Quando os novos valores serão cobrados? Na capital, o prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou aumento da passagem de ônibus a partir de 7 de janeiro. Para as linhas de metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), o governador João Doria (PSDB) anunciou o reajuste para o dia 13 de janeiro. 

Até quando posso carregar meu Bilhete Único para garantir créditos com a tarifa antiga? O que é levado em conta para crédito no Bilhete Único é o momento em que o carregamento de créditos foi feito.

Por isso, segundo a prefeitura, os passageiros de ônibus que carregarem seus bilhetes até 23h59 do dia 6 de janeiro poderão viajar com o valor da tarifa antiga, enquanto o crédito do bilhete não se esgotar.

Para o sistema de trens e metrô, o prazo para carregar os bilhetes para garantir créditos a R$ 4 é a noite do dia 12 de janeiro. 

Em anos de reajuste, passageiros costumam correr aos pontos de recarga do Bilhete Único para se adiantar ao reajuste, causando filas e transtornos. São também frequentes as reclamações de passageiros sobre a lentidão e suspensão do funcionamento das máquinas que carregam o Bilhete Único.

Além dos postos e das máquinas de auto-atendimento, o Bilhete Único pode ser carregado por aplicativos de celular.

Esse aumento da tarifa está dentro da inflação desde o último reajuste? Não. O aumento de 7,5% fica acima da inflação acumulada desde a data do último aumento, em janeiro de 2018, quando a passagem subiu de R$ 3,80 para R$ 4.

Em comparação, a prévia do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para 2018 ficou em 3,86%. Se aplicada, significaria uma passagem próxima de R$ 4,15.

Como os governos justificam o aumento? A Prefeitura de São Paulo, sob a gestão Covas, disse que o aumento busca compensar as perdas dos últimos três anos, uma vez que em 2016 e 2017 não houve reajuste. 

Acontece que não aumentar a tarifa de ônibus em 2017 foi uma promessa de João Doria (PSDB) assim que vencer as eleições à prefeitura, com Covas como seu vice. À época, Doria disse: "Não vamos mexer na tarifa. Não há a menor possibilidade de mexer na tarifa. Nós temos que melhorar a eficiência da gestão da prefeitura."

Na manhã desta quinta-feira (3), Doria disse que "acompanhou" a decisão da Prefeitura de São Paulo. Doria ainda diz que não houve aumento, apenas uma correção monetária no valor da tarifa.

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