Doria promete privatizar zoológico e o Jardim Botânico de São Paulo

Governador afirma que espaços fazem parte de lista com 30 projetos de desestatização

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São Paulo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta terça-feira (5) que pretende privatizar o zoológico e Jardim Botânico de São Paulo. 

Os dois locais foram anunciados após a primeira reunião do Conselho de PPPs (parceria público-privadas). 

De acordo com o governador, o grupo deve tentar viabilizar mais de 30 projetos "para desonerar os cofres públicos e trazer mais eficiência aos serviços prestados à população".

Atualmente, tanto o zoológico como o Jardim Botânico já cobram entrada dos visitantes. Em países como os Estados Unidos, é comum que zoológicos pertençam a entidades privadas, como fundações. 

As desestatizações são uma das apostas de Doria  —que, na prefeitura, não conseguiu tirar do papel nenhuma das ações na área prometidas. 

No fim do último mês, em evento do banco Credit Suisse, Doria anunciou que pretende conceder à iniciativa privada 23 aeroportos regionais, a Hidrovia Tietê-Paraná, o Porto de São Sebastião (no litoral paulista) e todas as rodovias que ainda não foram concedidas. 

"O Porto de São Sebastião será privatizado. É um porto importante no escoamento de produção do agro, mas ao receber investimento privado poderá ser capacitado para ampliar muito", afirmou o governador.

Ele também defendeu a privatização do Porto de Santos, que é do governo federal —o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que falou mais tarde no mesmo evento, afirmou que essa possibilidade não está em estudo. 

Em relação à concessão os aeroportos regionais, Doria afirmou que ela deve ocorrer "nos próximos dois anos".

"Falta a gestão privada na administração aeroportuária, com isso oferecendo outro modal, seja para o turismo, seja para o setor de carga", disse. 

A privatização da Hidrovia Tietê Paraná também foi mencionada como uma forma de ampliar os modais de escoamento de carga. "Poderemos levar carga do Brasil até o Uruguai, a Argentina, o Paraguai, fazendo a ligação desde o MS até fronteira. Um modal muito mais econômico do que caminhões", disse. 

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