Três vítimas da chacina na escola estadual Raul Brasil, em Suzano (Grande São Paulo), receberam alta neste sábado (16). De acordo com o Hospital Santa Maria, onde estavam internados, Samuel Silva Félix, 14, e José Vitor Ramos, 18, foram liberados às 8h.
Outro adolescente liberado foi Murillo Gomes Louro Benite, 15. Ele deixou o Hospital das Clínicas, na capital paulista, à noite.
Ocorrido na última quarta-feira (13), o ataque deixou 8 mortos e 11 feridos. Os assassinos, ex-alunos da escola, morreram.
Quatro adolescentes seguem internados no Hospital das Clínicas e no Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes.
São eles Adna Isabella Bezerra, 16, Anderson Carrilho de Brito, 15, Jenifer da Silva Cavalcante, 15, e Leonardo Martinez Santos, 16. Segundo a secretaria de Saúde de São Paulo, todos apresentam quadro estável. Os outros sete atingidos já receberam alta.
A polícia investiga a participação de um terceiro suspeito no crime, um adolescente de 17 anos. Ele se apresentou ao Fórum de Suzano na manhã desta sexta-feira (15), mas foi liberado após ser ouvido. O Ministério Público não encontrou indícios suficientes no depoimento para apresentar denúncia contra ele. Ele é ex-aluno do colégio e foi colega de classe do líder do massacre.
Na tarde de sexta, foi realizada uma reunião na Raul Brasil para discutir a situação da escola.
Participaram o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi, o secretário de Justiça e Cidadania, Paulo Dimas Mascaretti, e a primeira-dama do estado, Bia Doria, além de funcionários, psicólogos, psiquiatras e pedagogos da rede municipal e de universidades paulistas.
Rossieli disse que a presença dos estudantes não é obrigatória, mas que “podem fazer atividades esportivas, culturais, de arte” e ter acesso a consultas psicológicas individuais ou coletivas.
O prefeito de Suzano afirmou que está em andamento uma reforma estrutural na escola, com “troca de ambientes”. Mas que a maior preocupação é “a reconstrução emocional dos que vão voltar”.
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