Escola Raul Brasil reabrirá parcialmente nesta segunda (18) após massacre

Instituição será reaberta para funcionários; alunos terão atividades na terça (19)

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São Paulo

A escola Raul Brasil, alvo de um ataque que deixou 8 mortos e 11 feridos na última quarta-feira (13), em Suzano (Grande SP), reabrirá parcialmente nesta segunda (18).

No primeiro dia, a escola vai funcionar apenas para professores e funcionários. Os alunos poderão voltar a partir de terça (19) quando serão realizadas atividades de acolhimento. Ainda não foi definida uma data para a retomada das aulas.

Para apoiar os docentes e servidores da escola, equipes técnicas do governo de São Paulo e da Prefeitura de Suzano estarão no local durante toda a semana. Serão oferecidas oficinas, terapia em grupo, compartilhamento de boas práticas e rodas de conversa e depoimentos.

Rossieli Soares, secretário de Educação da gestão Doria (PSDB), disse que a participação não será obrigatória e que os alunos “podem fazer atividades esportivas, culturais, de arte”, além de ter acesso a consultas psicológicas individuais ou coletivas. 

“Vamos organizar atividades, mas não é nada definitivo, os alunos podem querer outras. É preciso respeitar o tempo da escola e das pessoas”, afirmou.

Desde o acontecimento, instituições públicas e privadas se uniram para formar uma rede de apoio. Fazem parte dela as secretarias estaduais e municipais, profissionais dos Institutos de Psicologia da USP e Unicamp e de Centros de Atenção Psicossocial (Capes) da prefeitura.

Durante o fim de semana, essa rede ofereceu atendimento psicológico e especializado na Diretoria Regional de Ensino e no Capes de Suzano. Também foram feitas visitas domiciliares às famílias das vítimas, de acordo com comunicado da secretaria de Educação.

A estrutura interna da Raul Brasil está sendo revitalizada pela secretaria estadual com o apoio da comunidade local. O órgão já havia dito que revisará a segurança nas escolas.

Três vítimas do massacre receberam alta do hospital no sábado (16). Quatro adolescentes continuam internados no Hospital das Clínicas e no Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes. Os assassinos morreram no atentado.

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