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Justiça dá aval à Sapucaí, mas chuva atrasa início de desfiles no Rio

Corpo de Bombeiros fez inspeção no local, que teve a pista alagada em temporal

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Chuva alaga sambódromo do Sapucaí, no Rio, em dia de desfiles
Chuva alaga sambódromo do Sapucaí, no Rio, em dia de desfiles do grupo de acesso - Reprodução/Twitter
Rio de Janeiro

O juiz Ricardo Coimbra da Silva Starling Barcellos autorizou na noite desta sexta-feira (1º) o desfile das escolas de samba no sambódromo do Rio.

Na noite de quinta (28), a juíza da 1ª Vara de Fazenda Pública do Rio, Monica Teixeira, acatou um pedido da Promotoria e determinou que o Corpo de Bombeiros fizesse uma inspeção na passarela do samba em até 24 horas.

Teixeira pediu ainda que a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) e a RioTur, agência municipal de turismo, assinassem um termo de compromisso atestando a segurança do local que, segundo o Ministério Público, teria uma série de irregularidades.

Em seu despacho, Barcellos afirma que todas as determinações feitas pela juíza Teixeira foram cumpridas.

A decisão foi concedida menos de duas horas antes do horário programado para a abertura do desfile das escolas do Grupo de Acesso --o Grupo Especial se apresenta no domingo (3) e na segunda (4).

A chuva intensa que atingiu o Rio, no entanto, atrasou o começo da festa em cerca de meia hora. Primeira escola a desfilar, a Unidos da Ponte entrou na avenida de baixo de chuva intensa, às 23h04.

Por volta das 22h, a água chegava a cerca de 40 centímetros de altura em alguns pontos do sambódromo, mas uma força-tarefa de equipes de limpeza foi formada para escoar a água da pista e permitir o início dos desfiles.

A Prefeitura do Rio registrou dezenas de pontos de alagamento pela cidade, que entrou em atenção às 18h40. Niterói, São Gonçalo e municípios da Baixada Fluminense também foram castigados pela chuva. A Defesa Civil acionou sirenes de alerta em 33 comunidades com áreas de risco.

O Ministério Público havia inspecionado o sambódromo da Marquês de Sapucaí e constatado diversas irregularidades, como fios expostos, falta de extintores e de para-raios.

A promotora Gláucia Paiva lembrou que a passarela do samba, que completa 35 anos em 2019, não tem alvará da prefeitura e não cumpre as exigências do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do estado.

A sexta-feira foi marcada por uma correria das autoridades para conseguir a liberação dos desfiles. Os Bombeiros realizaram vistoria no sambódromo pela manhã.

No início da tarde, a corporação informou que havia liberado o desfile. Em nota, porém, informou que ainda havia documentações pendentes por parte do responsável legal do sambódromo, como Anotações de Responsabilidade Técnica de instalações elétricas e de estrutura.

No início da noite, o presidente da RioTur, Marcelo Alves, disse que assinou o termo de compromisso pedido pela juíza, assim como o presidente da Liesa, Jorge Castanheira.

Os bombeiros vão atuar com cerca de 200 profissionais no sambódromo nos dias de desfile e 1.400 policiais farão a operação de segurança.

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