Descrição de chapéu Alalaô Rio de Janeiro

Pancadaria durante o Carnaval encerra megabloco da Ludmilla no Rio

O Fervo da Lud é um dos maiores blocos do Carnaval carioca de 2019, com cerca de 1 milhão de foliões

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Rio de Janeiro

Mais de 200 pessoas foram atendidas nos postos de saúde no centro do Rio durante o desfile nesta terça (5) do Bloco da cantora Ludmilla.

O cortejo foi interrompido uma hora e meia antes do programado por causa de uma série de confusões entre os foliões.

Policiais militares lançaram bombas de efeitos moral. Dezenas de pessoas foram pisoteadas na confusão, que teve início por volta das 12h30.

Segundo a Prefeitura do Rio, 217 pessoas foram atendidas —sendo 29 encaminhadas para hospitais da região. Outras 12 pessoas feridas buscaram diretamente tratamento no Hospital Souza Aguiar.

A maioria apresentava cortes ou tramas, intoxicação por álcool, drogas ou gás.

De acordo com a RioTur, o bloco Fervo da Lud atraiu 1,2 milhão pessoas. Pelas contas da empresa de turismo da Prefeitura do Rio, 1,4 milhão de foliões participaram dos desfiles dos blocos até o final da tarde de terça.

“Peço para todos irem em paz”, disse a cantora, pouco depois de anunciar oficialmente que não havia mais clima para a festa após a confusão na rua Primeiro de Março, uma das principais do centro.

No final da tarde, mais uma confusão em blocos. Uma troca de tiros provocou corre-corre nas ruas de Ipanema, zona sul. Uma pessoa ficou ferida.

A confusão foi iniciada durante uma tentativa de assalto nas esquinas das ruas Teixeira de Melo e Barão da Torre.

Policiais prendiam um assaltante no pé do Morro do Cantagalo quando foram recebidos com tiros desferidos da favela. Policiais reagiram dando início a um troca de tiros.

Alarmados pelo tiroteio, foliões reunidos na praça General Osório —de onde a Banda de Ipanema acabara de sair— começaram a correr pelas ruas de Ipanema, refugiando-se em bares ou sob as marquises de prédios.

Motoristas jogaram seus carros sobre a calçada da rua Prudente de Morais.

SÃO PAULO

Em São Paulo, a prefeitura decidiu remanejar o desfile dos blocos programados para saírem na região do largo da Batata, na zona oeste de SP, nasegunda (4) e nesta terça (5). Segundo a gestão Bruno Covas (PSDB), houve muita violência no local nestes últimos dias.

“Tivemos reuniões de emergência com a prefeitura. O posto de atendimento médico ficou lotado de gente agredida no sábado (2)", disse Zé Cury, do bloco Me Lembra que Eu Vou, que iria desfilar na tarde de segunda perto do largo.

O outro bloco que teve seu trajeto alterado foi o Não Serve Mestre. Os dois agora vão ocupar a esquina das ruas Teodoro Sampaio e Henrique Schaumman, também em Pinheiros.

“É um trajeto emergencial e escolhido por serem avenidas largas, que acomodam os blocos”, disse Cury.

A assessoria de imprensa da prefeitura informou que "devido aos incidentes ocorridos ontem [sábado] e hoje no largo da Batata, quando foram realizados eventos não oficiais, a Secretaria Municipal das Subprefeituras decidiu remanejar, por questão de segurança, os trajetos dos blocos previstos para os dias 4 (segunda-feira) e 5 (terça-feira)".

A programação dos demais blocos foi mantida, afirmou a prefeitura.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.