O presidente da Câmara de São Paulo, o vereador Eduardo Tuma (PSDB), quer instaurar CPI para apurar o que chamou de "atos cibernéticos" e "notícias fraudulentas (fake news)" contra o Legislativo municipal.
De acordo com texto publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (25), a apuração, que ainda depende de duas votações em plenário para ser iniciada, irá se estender ao "Executivo, administração pública direta e indireta e suas autarquias municipais, estendendo aos seus membros, bem como os respectivos familiares".
Em nota, a presidência da Câmara negou que a CPI vise censurar os meios de comunicação. "Muito pelo contrário, conferirá credibilidade e veracidade ao serviço jornalístico prestado pelos veículos de imprensa", informou trecho da nota.
De acordo com o texto publicado no DO nesta quinta, e assinado por Tuma, a instauração da CPI tem o objetivo de "assegurar a liberdade de expressão sem extrapolação e, especialmente a apuração quanto ao seu impacto negativo no município de São Paulo".
A Câmara Municipal de São Paulo tem duas CPIs em andamento e pode instaurar até cinco de forma simultânea. Atualmente, há cerca de 60 propostas de CPI na fila para serem votadas pela Casa. Ainda não há previsão para o início da tramitação da proposta de CPI do vereador Tuma.
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