A investigação da polícia sobre o roubo de 720 quilos de ouro do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, avança agora sobre os donos do material levado.
Nesta segunda-feira (29) os policiais receberam o nome da dona de parte da carga roubada, a Kinross Paracatu, mineradora instalada em Minas.
Segundo a Folha apurou os policiais vão ouvir representantes das empresas aéreas que transportariam o material para Estados Unidos e Canadá, a Swiss e Air Canadá.
Na tarde desta terça-feira (30), o Deic confirmou que funcionários das duas empresas aéreas foram convocados para prestar esclarecimentos no inquérito. A data não foi informada.
Até agora, segundo a polícia, foram ouvidas 13 pessoas relacionadas ao caso.
Procurada, a mineradora confirmou ser dona de parte da carga e disse esperar ressarcimento.
“O montante de ouro roubado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, em 25 de julho de 2019, incluiu o ouro da Kinross, que estava em trânsito para terceiros. A expectativa é que o valor do ouro pertencente à Kinross seja coberto pela seguradora de nosso provedor de transporte. Investigações estão sendo conduzidas pelas autoridades brasileiras a respeito do incidente. Isso é tudo o que podemos confirmar até o momento.”
A empresa não quis dizer quem são os terceiros e qual a porcentagem do ouro roubado pertencia a ela.
A Kinross Paracatu faz de um grupo canadense, o Kinross Gold Corporation, com presença na América do Sul (Brasil e Chile), América do Norte (Estados Unidos e Canadá), África (Gana e Mauritânia) e Eurásia (Rússia).
Até o momento, três pessoas já foram presas sob a suspeita de participação no assalto. Duas delas são funcionárias do aeroporto e a terceira é arrendatária de uma área onde o bando criminoso deixou duas caminhonetes durante a fuga.
Ainda não há informações sobre o material roubado e avaliações da própria polícia indicam ser difícil reaver o ouro levado.
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