Casos de sarampo crescem 19,71% em uma semana no estado de SP

Ministério da Saúde recomenda a vacinação para menores de um ano

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São Paulo

O número de casos confirmados de sarampo chegou a 4.299 no estado de São Paulo, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (18) pela Secretaria Estadual de Saúde —aumento de 19,71% em relação à semana anterior. Destes, 55,7% se concentram na capital, com 2.397 registros. 

Na última semana, até 11 de setembro, o estado estava com 3.591 casos, sendo 2.179 na cidade de São Paulo.

Até o momento, três pessoas morreram em decorrência da doença: um homem de 42 anos (sem histórico de imunização contra o sarampo) e dois bebês.

Outras cidades do ABC e Grande SP também apresentam alto número de casos. Santo André tem 214 registros, seguida por São Bernardo do Campo (168), Osasco (101), Mauá (89), Guarulhos (85) e Barueri (79).

A vacinação para bebês de 6 meses a 11 meses e 29 dias continuará até a capital paulista atingir a meta de 95% de cobertura vacinal desta faixa etária. Basta levar a criança ao posto de saúde mais perto de onde mora. A vacina é gratuita.

É importante lembrar que essa dose não substitui as do calendário nacional, que preconiza duas doses aos 12 meses e aos 15 meses.

“A vacinação a única forma de interromper a cadeia de transmissão do vírus. A maior parte dos acometidos pelo sarampo são crianças menores de um ano, período em que as taxas de complicação e óbito são maiores, porque o sistema imunológico da criança responde com menos intensidade ao vírus. Então, há risco de complicações infecciosas, encefalite e pneumonias”, diz o presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri.

Na capital paulista, até 17 de setembro, foram aplicadas 71.048 doses da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, em crianças de seis a 11 meses e 29 dias —o equivalente a 83,9% do público-alvo da faixa etária.
 
A faixa etária de 15 a 29 alcançou 44,4% até o fim da campanha, em 31 de agosto. A cobertura vacinal de crianças de 12 até 24 meses de idade do primeiro semestre de 2019 foi de 99,1%.
 
A Secretaria Municipal da Saúde recomenda que pessoas de um a 29 anos de idade devem ter duas doses comprovadas da imunização, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.

Quem tem entre 30 a 59 anos precisa receber pelo menos uma dose da vacina tríplice viral (o Ministério da Saúde considera até 49 anos).
 

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