Ciclofaixas de Lazer de São Paulo serão reativadas em novembro

Serviço havia sido interrompido em agosto; prefeitura faz contrato emergencial

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São Paulo

Desativadas desde agosto por falta de patrocínio, as Ciclofaixas de Lazer, em São Paulo, serão reativadas no início de novembro. Elas funcionaram na cidade durante dez anos e foram interrompidas há quase dois meses, quando Bradesco Seguros resolveu terminar a parceria com a prefeitura. 

Na segunda-feira (7), a administração municipal recebeu as propostas de empresas interessadas em operar de forma emergencial os 117 km das Ciclofaixas de Lazer. O contrato terá 90 dias de validade, podendo ser renovado e a operação será financiada pela própria prefeitura. 

 

Dos nove trechos disponíveis para operação, a empresa Inovia ofereceu menor valor em sete e a empresa DKS, em dois.

Segundo a prefeitura, nesta terça-feira (8), no entanto, a  Inovia  foi desclassificada pelo não cumprimento de um dos itens do edital. A empresa tem cinco dias para recorrer. Caso o recurso não seja aceito, os trechos arrematados serão oferecidos à DKS.

Paralelamente ao contrato emergencial, a prefeitura prepara um acordo com uma empresa que deverá patrocinar a operação das Ciclofaixas de Lazer.  

A operação e os valores da operação dos seguintes trechos ficaram dessa forma:


1) Trecho Paulista / Jabaquara - 18.616 metros
Inovia – R$ 53.135,59
2) Trecho Paulista / Centro - 16.204 metros
Inovia – R$ 46.144,07
3) Trecho Jabaquara / Pq. Ibirapuera - 10.252 metros
Inovia – R$ 29.364,41
4) Trecho Pq. Ibirapuera / Pq. do Povo - 7.902 metros
Inovia – R$ 22.372,88
5) Trecho Pq do Povo / Pq. Villa Lobos - 15.018 metros
DKS – R$ 37.874,05
6) Trecho Pq. Ibirapuera / Sumaré - 8.542 metros
Inovia – R$ 24.050,85
7) Trecho Pq. do Chuvisco / Pq do Povo - 13.488 metros
DKS – R$ 36.263,35
8) Trecho Zona Norte - 8.316 metros
Inovia – R$ 23.771,19
9) Trecho Zona Leste - 19.154 metros
Inovia – 53.694,92

Custo total por ativação: R$ 326.671,31

PROGRAMA

Criado em 30 de agosto de 2009, o programa cresceu até passar dos 120 km de faixas exclusivas para os ciclistas em todas as regiões da cidade, com concentração maior no centro e na zona oeste, das 7h às 16h.

Além de colocar cones e funcionários para orientarem os ciclistas, a Bradesco Seguros bancava também 50 mecânicos (que faziam regulagem de corrente, calibragem e remendo de pneus, ajuste de freios e bancos) e emprestava bicicletas na avenida Paulista e no parque Ibirapuera.

São Paulo tem 473 quilômetros de ciclovias permanentes, mas os ciclistas podem circular mesmo nas vias em que não há faixa exclusiva para bicicleta. Neste caso, devem ir pela rua (não pela calçada) e pedalar no mesmo sentido dos carros —que precisam manter 1,5 m de distância da bike.

Desde julho, a Prefeitura de São Paulo está em fase final do novo Plano Cicloviário da cidade que prevê a construção de 173 kms de novos trechos e requalificar outros 310 kms até 2020. 

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