Um grupo de criminosos fortemente armados invadiu a sede da TV Cultura em São Paulo na manhã deste domingo (6), fez funcionários reféns e levou o dinheiro de caixas eletrônicos existentes no interior da emissora no bairro Água Branca, zona oeste da capital. Não há informações sobre feridos.
Segundo informações da emissora e da Polícia Militar, um grupo entre sete a 12 bandidos chegou à sede da emissora por volta das 7h. Eles usavam dois veículos, um deles um furgão clonado dos Correios. O outro era um Fiat Palio que fazia a escoltava do primeiro.
Ainda segundo a versão oficial, os criminosos estavam vestidos com camisetas da TV Cultura e de uma empresa prestadora de serviço, e, desta forma, conseguiram reder os seguranças, e outros funcionários que estavam na empresa nesta manhã.
Com o pessoal rendido, os ladrões passaram a arrombar, com uso de maçarico, dois caixas eletrônicos do posto do Banco do Brasil instalado no interior da emissora e, na fuga, levaram um terceiro equipamento com eles. O valor roubado pelos criminosos não foi informado.
Logo após o bando fugir, policiais militares foram acionados pelas vítimas e, por rastreamento do celular de uma delas, viram que o bando seguiu pela avenida Inajar de Souza, na zona norte da capital.
A polícia investiga o crime e, até o momento, nenhum suspeito foi preso.
O caso foi registrado no 91º DP (Ceagesp), que dará prosseguimos às investigações.
Segundo a Folha apurou, os criminosos levaram as imagens armazenadas no sistema de segurança da emissora, o que deve dificultar na identificação dos envolvidos.
Policiais ouvidos pela reportagem acreditam que, pelo conhecimento demonstrado pelo grupo, é possível que alguém da própria emissora tenha ajudado.
Até a conclusão desta reportagem, não havia informações sobre o número de pessoas feitas refém na ação criminosa e se alguma delas sofreu violência física.
Equipes da Polícia Científica estiveram no local para realizar a perícia, que inclui o levantamento de eventuais pistas deixadas pelos criminosos. A polícia paulista possui tecnologia capaz de cruzar, por exemplo, digitais de suspeitos com um banco de dados com 30 milhões de pessoas.
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