A procuradora de justiça aposentada, Maria Creuza Britto de Figueiredo –ou Creuzinha, como era chamada pelos mais íntimos– deixou alegria por onde passou.
A irmã, a médica Magna Consuelo Brito Roriz, 61, conta que ela estava sempre de bem com a vida. “Em tom de brincadeira, dizia que doença era comigo e as festas, com ela”, relata.
E estava certa: Creuzinha transformava encontros com a família e os amigos em festa. “Ela era a nossa alegria. Gostava de tudo o que a vida tinha de bom: dançar, viajar, reunir amigos e de trabalhar”.
Nasceu em Lagarto (SE) e morou em alguns municípios do estado até chegar a Aracaju. Ingressou no Ministério Público aos 22 anos; foi corregedora-geral e eleita presidente do Conselho Nacional dos Corregedores Gerais do Ministério Público dos Estados e da União no biênio 2009/2010. Dedicou 48 anos da sua vida à instituição.
A trajetória profissional também se estendeu à área da educação: coordenou o departamento de alimentação escolar da Secretaria de Estado da Educação, em Sergipe.
Humanidade e doçura nas suas relações pessoais e de trabalho foram as suas marcas. “Dra. Creuza era uma mulher de grandes qualidades. Desempenhou com galhardia o cargo de promotora de Justiça e procuradora do Ministério Público e deixou um legado de competência, humildade, força e determinação”, afirma o defensor público-geral Leo Neto.
Maria Creuza Britto de Figueiredo morreu no dia 2 de outubro, aos 74 anos, de embolia pulmonar. Deixa marido, três filhos, oito netos e um bisneto.
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