Homem armado faz reféns em bar na Lapa, no Rio de Janeiro

Sete pessoas foram mantidas dentro do estabelecimento; quatro haviam sido liberadas até o início da noite

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Rio de Janeiro

Um homem armado com um facão e possivelmente uma arma de fogo e um galão de líquido inflamável fez sete reféns nesta sexta-feira (29) em um bar na Lapa, bairro boêmio no centro do Rio de Janeiro. Até o início da noite, quatro pessoas haviam sido liberadas.

O sequestro ocorre desde as 15h no Bar da Preta, na rua do Rezende, onde policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) tentam negociar com o agressor. Agentes do batalhão mais próximo e bombeiros também estão no local.

"Temos nesse momento a presença de um facão já visto pelas equipes e a possibilidade de uma arma de fogo. É possível também que dentro de um bar fechado ele tenha outros instrumentos que possam fazer mal a outras pessoas", disse à imprensa por volta das 17h o porta-voz da PM, Mauro Fliess.

Entre as vítimas estão três empregados da EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Um deles foi o primeiro a ser libertado, por volta das 15h30. Depois, às 16h50, um segundo homem saiu. A terceira foi a dona do bar, Lúcia Aparecida Ferreira Batista, conhecida como Preta, por volta das 18h. Uma quarta pessoa saiu depois disso.

Criminoso pessoas reféns em bar na Lapa, no centro do Rio
Criminoso pessoas reféns em bar na Lapa, no centro do Rio - Reprodução/TV Globo

O sequestrador foi identificado apenas como Danilo e seria ambulante e morador do prédio ao lado do bar. Ele falou para a polícia que era seu aniversário e pediu um bolo. Segundo Fliess, frequentadores e vizinhos do estabelecimento disseram que houve uma desavença há pouco tempo entre ele e um dos donos do local.

De acordo com o jornal "O Dia", moradores afirmam que a briga ocorreu há duas semanas por causa da presença de mesas na calçada. Na ocasião, um policial à paisana teria presenciado a briga e efetuado disparos na direção de Danilo, que conseguiu fugir.

A polícia, no entanto, não confirmou exatamente qual foi a motivação. "Nesse momento nossa maior preocupação é retirar essas pessoas com sua integridade física preservada. Questões como motivação e identificação serão assuntos posteriores", declarou o porta-voz.

Um grande aglomerado de pessoas assiste ao desenrolar do sequestro, e ruas no entorno estão interditadas. Policiais pediram para que fotógrafos e repórteres saíssem de edifícios próximos ao local do crime, mas não há a confirmação de que snipers estejam posicionados. 

Colaborou Gabriel Sabóia, do Uol
 

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