Inaugura às 21h deste sábado, com direito a sete minutos de fogos de artifício e sincronização musical, a árvore de Natal luminosa da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do capital carioca.
Trata-se de uma estrutura de 300 toneladas, com a altura de um prédio de 24 andares. Dois geradores a diesel vão fornecer energia a 900 mil lâmpadas de LED, espalhadas em mangueiras e que farão desenhos com motivos natalinos e de festa. É potência suficiente para recarregar 140 mil celulares ao mesmo tempo.
Espera-se que 400 mil pessoas venham ver de perto a árvore nos 23 dias de funcionamento, contribuindo, como sempre, para um enorme congestionamento na avenida que margeia a lagoa e também nos bairros adjacentes.
Diferentemente de outros anos, a árvore de 2019 não é móvel. Ela está assentada em uma plataforma de 30 m por 30 m com 11 flutuadores, mas possui quatro âncoras (6 toneladas cada) que a impedem de navegar.
Embaixo dela, quatro tripulantes controlarão as luzes à noite e dois permanecerão embarcados 24 horas por dia.
A Árvore do Rio, como é chamada, foi criada em 1998 por Roberto Medina, o mesmo do Rock in Rio, por meio de sua empresa Dream Factory.
Após 20 edições, deixou de acontecer em 2016 e 2017, sendo retomada no ano passado, com patrocínio da Petrobrás.
Neste ano, correu risco de não acontecer novamente por falta de patrocínio, até a chegada da Light, a empresa de energia do Rio de Janeiro. Dos R$ 13,6 milhões gastos, a Light pagou R$ 11 milhões por meio da lei de incentivo à cultura do estado do Rio.
O atraso fez com que a montagem, realizada pela Backstage, tivesse que ser feita em tempo de recorde.
“Em geral, a montagem começa em setembro ou outubro. Desta vez, começamos em novembro”, diz a diretora da Backstage, Roberta Kelab.
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