O show do músico Lulu Santos na tradicional festa de Ano-Novo da avenida Paulista teve clássicos do repertório do astro pop, contagem regressiva para 2020 e uma tentativa de entrar no Guinness Book.
No palco, Lulu liderou uma coreografia que pedia dois passos para a esquerda, quatro no meio e dois para a direita. Ele pediu para todo o público que lotava a avenida dançar junto e, dessa forma, bater um recorde.
"Eu tenho essa pretensão de, quem sabe, a gente entrar no Guinness com a maior quantidade de gente dançando uma coreografia", disse.
Além de Lulu, a festa teve como atrações os artistas Bimbo e Jhonas, Anavitória, DJ Leandro Pardi, Marcos e Belutti, o grupo Chiclete com Banana e a escola de samba Rosas de Ouro, que encerrou a noite.
Sobre a dupla Anavitória, uma curiosidade. Os fãs lembraram que há quatro anos as duas cantoras fizeram um show para apenas cem pessoas na Paulista e hoje cantaram para uma avenida lotada.
"Essa é a primeira vez que a gente vai fazer show nesse tempo (Ano-Novo). E na Paulista, em São Paulo, nossa casa", disse Vitória Falcão antes da apresentação.
Pelo segundo ano consecutivo, a Prefeitura de São Paulo anunciou fogos de artifício sem barulho a partir da meia-noite. Mas quem estava na Paulista ouviu estampidos durante os 12 minutos do espetáculo, apesar do barulho ser mais fraco do que nas queimas de fogos tradicionais.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) sancionou em maio de 2018 uma lei municipal que proíbe manusear e soltar fogos de artifício que produzem ruído. O objetivo é evitar o mal-estar que o barulho provoca em pessoas idosas, crianças e animais domésticos. A multa para quem descumprir é de R$ 2 mil, com valor dobrado em caso de reincidência.
Segundo a prefeitura, o Réveillon na Paulista movimenta o turismo e traz mais de R$ 600 milhões para a cidade. Foram investidos R$ 3 milhões na produção e infraestrutura do evento e empregadas 2,7 mil pessoas.
A segurança da festa contou com 409 guardas civis metropolitanos e 73 veículos - carros, motos e bases comunitárias móveis.
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