O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento constatou a presença de dietilenoglicol, substância proibida em alimentos, em mais 11 lotes de cervejas Backer.
A substância foi encontrada no sangue de pacientes que apresentaram sintomas de uma síndrome nefroneural e relatam ter consumido a cerveja Belorizontina, da empresa mineira.
Somando-se às análises realizadas anteriormente, a pasta já identificou 32 lotes contaminados.
Com isso, chega a dez o número de produtos da cervejaria contaminados com substâncias tóxicas. São eles: Belorizontina, Capixaba, Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown, Backer D2, Corleone e Backer Trigo.
Na sexta-feira (17), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já havia proibido a venda de cervejas de todas as marcas produzidas pela empresa com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020.
Com a medida, comerciantes que ainda tinham os produtos à venda devem retirá-los das prateleiras imediatamente.
Até o momento, quatro pessoas morreram em Minas em decorrência de síndrome nefroneural associada ao consumo de cerveja da marca, mas o número pode subir. Outros 14 casos foram notificados.
De acordo com a secretaria de Saúde de Minas Gerais, os pacientes com o quadro apresentam náuseas, vômitos, desconforto abdominal e comprometimento da função renal.
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