Sob forte esquema de segurança, Marcola passa por exames médicos em Brasília

Há dois dias, 75 presos, a maioria membros do PCC, fugiram de uma prisão no Paraguai

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Brasília

O chefe máximo do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marco Camacho, o Marcola, passou na manhã desta terça-feira (21) por exames médicos em um hospital em Brasília. 

 
O líder do PCC, Marcos Camacho, conhecido como "Marcola", deixa o hospital de Base em Brasília escoltado por policiais federais após passar por bateria de exames médicos - Andre Coelho/Folhapress

Marcola está preso desde o início do ano passado na Penitenciária Federal de Brasília. Ele foi levado de helicóptero da prisão ao Hospital de Base, na região central da capital federal.

Todo o deslocamento foi feito sob forte esquema de segurança, com a participação de agentes da Polícia Federal, Depen (Departamento Penitenciário Nacional) e Força Nacional. 

"A Penitenciária Federal de Brasília em parceria com a Força Nacional de Segurança e Polícia Federal realizou hoje uma escolta de preso para exames de rotina. Horário, período de férias escolares e deslocamento aéreo foram escolhidos para causar o menor constrangimento possível para a população. Não houve congestionamentos e alterações significativas na rotina da região", disse o Depen em nota. 

Marcola foi transferido a Brasília em março de 2019. Ele estava na unidade de segurança máxima de Porto Velho (RO), onde permaneceu por pouco mais de um mês.

Policiais Federais e soldados da Força Nacional durante esquema de segurança enquanto o líder do PCC, Marcos Camacho, conhecido como "Marcola", deixa o hospital de Base em Brasília s - Andre Coelho/Folhapress

Antes de chegar a Rondônia, Marcola cumpria sentença na Penitenciária II de Presidente Venceslau, no estado de São Paulo.

O chefe do PCC foi condenado a mais de 300 anos de prisão.

Na madrugada de 19 de janeiro, 75 presos, a maioria membros do PCC, fugiram de uma prisão em Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

O líder do PCC, Marcos Camacho, conhecido como "Marcola", deixa o hospital de Base em Brasília escoltado por policiais federais - Andre Coelho/Folhapress

A fuga fez com que o ministro Sergio Moro (Justiça) fosse ao Twitter para dizer que o governo, junto aos estados, está trabalhando para impedir a entrada desses fugitivos no Brasil. 

"Estamos à disposição também para ajudar o Paraguai na recaptura desses criminosos. O Paraguai tem sido um grande parceiro na luta contra o crime", escreveu o ministro. 

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