Escalar vulcões e explorar pontos turísticos de aventura eram atividades que Sueli Lorejan fazia com facilidade, devido ao preparo físico excelente.
Nascida na zona rural de Maringá (PR), Sueli era ativista ambiental e dedicou a vida ao cuidado da natureza.
Na adolescência, mudou-se para Ribeirão Preto (SP), onde cursou Serviço Social, mas pouco atuou na profissão.
Foi na capital paulista que abraçou a causa do meio ambiente e trabalhou em diversos órgãos ligados à área.
Além da Cetesb, atuou junto ao Núcleo Cubatão do Parque Estadual da Serra do Mar, onde desenvolveu projetos de manejo; e junto a escolas municipais da Baixada Santista.
Foi gestora ambiental na Fundação Florestal e trabalhou nas secretarias municipal e estadual de Meio Ambiente de São Paulo.
Em 2012, recebeu indicação para o Prêmio Cidadão Sustentável. Como ativista, também participou dos eventos Eco 92 e Rio+20.
Tinha paixão por viagens com um toque de aventura, segundo a irmã, a aposentada Syrlei Lorejan, 56.
Sueli viveu a vida com emoção. Era ciclista e amante de trekking e de escaladas. Quando já tinha mais de 50 anos, subiu o monte Roraima, que fica na fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana.
Carnaval e festas eram sempre prioridade em sua agenda. Brincava nos blocos de São Paulo e prestigiava o evento em Olinda (PE) e no Rio.
Em 2019, percorreu um roteiro de vulcões em Cabo Verde e ficou 15 dias no deserto de Atacama (Chile).
Sueli Lorejan morreu dia 5 de fevereiro, aos 60 anos, por complicações de câncer no cérebro.
Solteira, deixa uma filha, a mãe, três irmãos e o sonho de percorrer o caminho de Santiago de Compostela (Espanha).
coluna.obituario@grupofolha.com.br
Veja os anúncios de mortes
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.