Turista lituano é assassinado e mulher é estuprada em Paraty (RJ)

Criminosos entraram na casa alugada pelo casal na praia do Sono, que fica em região isolada

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Rio de Janeiro

Um turista lituano foi morto e sua mulher foi estuprada na manhã desta quinta-feira (6) na praia do Sono, em Paraty, no Rio de Janeiro.

Um suspeito do crime, morador da região, foi encaminhado para a 167ª DP, que investiga o caso. 

Adam Zindul, 37, já estava morto quando equipes do 33º BPM (Angra dos Reis) chegaram ao local. Sua mulher foi socorrida e levada ao hospital de Paraty.

O turista lituano Adam Zindul, 37, assassinado na manhã desta quinta-feira (6) na praia do Sono, em Paraty(RJ)
O turista lituano Adam Zindul, 37, assassinado na manhã desta quinta-feira (6) na praia do Sono, em Paraty (RJ) - Reprodução Facebook

O turista foi assassinado por bandidos durante assalto a uma casa alugada por ele para passar as férias. Segundo informações do G1, policiais encontraram Adam com os braços e pernas amarrados em uma cadeira, e a cabeça coberta com um pano. Ele tinha várias marcas de ferimentos e sangue em volta do corpo. A Polícia Civil realizou uma perícia no local.

A mulher de Adam é brasileira, de São Paulo, e tem 35 anos, ainda de acordo com o G1. Eles eram recém-casados.

A praia do Sono fica em uma região isolada, localizada a cerca de 27 km do centro de Paraty. O acesso é feito somente por meio de barcos ou trilhas. Turistas costumam acampar ou alugar casas na região, que não tem hotéis ou pousadas. 

Patrimônio histórico e cultural, cercada por seis áreas de preservação ambiental, Paraty é um dos principais destinos turísticos do estado do Rio de Janeiro e palco da maior festa literária do país, a Flip, mas também tem registrado um grande aumento nos índices de violência.

A cidade tem um número elevado de homicídios desde meados dos anos 2000 e atingiu seu recorde recente em 2016, com 33 casos registrados. Suas vítimas são, principalmente, jovens pretos e pardos de bairros favelizados.

Um diagnóstico realizado pelo Instituto Igarapé identificou uma dinâmica típica de gangues, com elevado protagonismo e vitimação de adolescentes e uma lógica de vingança.

O Consulado da Lituânia em São Paulo afirmou, por email, que não se manifestará por enquanto porque ainda não foi notificado pelas autoridades brasileiras sobre o assassinato. O consulado declaraou que está tentando contatar a polícia para receber informações oficiais sobre o caso.

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